Paulo Sérgio está entubado devido as consequências da COVID-19. Ele foi internado na Clínica Campo Grande na sexta-feira (5) com 75% dos pulmões comprometidos e ainda está em coma induzido. No mesmo dia teve melhora diminuindo para 60% o comprometimento pulmonar, mas no sábado (6) voltou a ter piora e gerou mais tensão aos amigos e familiares pois, de acordo com Santiago, a entubação é um procedimento perigoso. “Passou. Agora ele está reagindo bem. O coma induzido é de cinco dias. Mas, a pressão está normal. É o dia a dia. Todo dia é uma situação diferente. O vírus é muito agressivo. É difícil dar uma previsão”, avaliou Santiago. De acordo com novas informações da família hoje (9), ele segue estável sem desconforto respiratório.
A doença abalou não só a dupla Paulo Sérgio e Santiago, mas amigos e a família. “A gente já vinha de dias complicados por conta das restrições para trabalhar e a esposa dele está bem abalada. Ela depende totalmente dele e está com um bebê recém-nascido com 30 e poucos dias. E ainda há mais dois filhos pequenos. Ela está bastante fragilizada. Ainda bem que a mãe dela veio de outro Estado ajudar. Mas, a doença atingindo o Paulo Sérgio pegou todo mundo de surpresa”, revela.
O carinho dos amigos, das pessoas que gostam do trabalho da dupla raiz teve grande repercussão. O retorno de todos, inclusive dos fãs, trouxeram orações e energias positivas, tanto que Santiago não conseguiu responder a todos ainda. Autônomos receberam ajuda, principalmente porque devido a pandemia tiveram que adaptar o show. Recentemente que voltaram a trabalhar. “Já vínhamos de uma realidade onde não podíamos fazer shows grandes, mas estávamos trabalhando em alguns barzinhos. Não foi por falta de cuidado”, conta. Paulo Sérgio estava com COVID-19 há 12 dias e justo quando estavam combinado o novo retorno, o quadro piorou.
“A respiração dele baqueou. Até então, ele estava vindo bem. Só a ruinzeira do corpo. Estava isolado. Eu estava trabalhando sozinho. Eram 12 dias com a doença já. Ele estava bem. Quando completou 14 dias e programávamos voltar, ele ficou ruim”, destaca. Santiago fala que as casas lotando só atrapalha porque deixa o poder público sem saída. “Estamos pior que o começo. Jamais cantamos nem cantaríamos em casa clandestina. Cantávamos e já íamos embora. Não íamos em locais que lotam. Só íamos onde tinha mesa e cadeira para as pessoas sentarem. Por isso, falo que a COVID-19 é fruto da irresponsabilidade”, analisa. Santiago pede orações, como tem pedido nas redes sócias, e exalta a garra e profissionalismos dos profissionais da saúde. Tanto que – quando tudo passar – vão, junto com Jads e Jadson, fazer um show só para os profissionais da saúde.