Mês termina com pequena queda da COVID-19 no Estado

Mato Grosso do Sul viveu uma verdadeira montanha-russa em setembro quanto aos casos de coronavírus, com oscilação de alguns indicadores da doença no Estado, o mês fechou com um leve declínio da COVID mesmo ainda tendo reflexos do último feriado. As próximas datas comemorativas ainda preocupam a saúde que destaca estabilidade alta.

No boletim epidemiológico divulgado ontem (30) mostra que já são 69.706 casos confirmados e
1.303 mortes pelo vírus. No último dia do mês de agosto eram 48.937 confirmados e 862 mortes. A ponte feita de um mês ao outro mostra que foram 20.769 novos casos e 441 mortes em setembro.

Fazendo o mesmo comparativo de 31 de julho, quando o Estado tinha 24.936 confirmados e 376 mortes, a 31 de agosto, o número total do mês era de 24.001 casos confirmados e 486 mortes, dados maiores do que os do último mês.

Mesmo tendo 45 mortes a menos que agosto, e uma diminuição de 3.232 casos, setembro passou dias refletindo sobre o feriado da Independência e carrega para outubro a maior taxa de letalidade desde o início da pandemia de 1.9%.

Segundo o titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde) Geraldo Resende, essa taxa é resultado das aglomerações registradas durante o feriado de 7 de setembro, tanto na Capital quanto no interior do Estado.

“Antes da se tornar estatística de letalidade, a pessoa passou por algum tipo de leito, e notamos essa alteração no número de internações, que estava com uma média de 400 a 450 e voltou a subir”, comentou o secretário. Para ele, a preocupação é com o próximo feriado que pode manter alto os níveis da doença.

Essa é a mesma visão da médica infectologista Mariana Croda, que destaca que a única medida comprovada contra o vírus é o isolamento social, e se não for respeitado, deve manter o vírus em um platô alto para o mês de outubro.

“Não vemos nenhuma medida nova de segurança, apenas a flexibilização que propiciam aglomerações. Não podemos mensurar como estará a doença até o final de outubro, mas se não houver cuidados, os registros devem permanecer alto”, apontou. Confira outras notícias.

(Texto: Dayane Medina)

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