A Energisa entregou ao Governo do Estado 10 mil máscaras que serão disponibilizadas nesta quarta-feira (27) aos indígenas que estão em quarentena na Casa de Cursilhos de Dourados, depois de testarem positivo para o novo coronavírus. Desde a semana passada, os casos confirmados foram levados para o local para serem monitorados.
A ação, faz parte do Movimento Energia do Bem, voltada ao enfrentamento à pandemia. Em Mato Grosso do Sul, a iniciativa vai fabricar 65 mil máscaras que serão destinadas a indígenas e idosos por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul (Semagro).
“Recebemos essa demanda da Secretaria de Saúde e por meio da Energisa, conseguimos que fosse atendida. A atitude confirma que as empresas sul-mato-grossenses têm mostrado seu engajamento na preservação da vida”, explica o secretário da Semagro, Jaime Verruck.
A produção dos itens de proteção está sendo realizada desde a semana passada por mulheres da Associação de Capacitação de Economia Solidária do Povo (ACIESP), de Campo Grande, instituição que atende vítimas de violência doméstica. “Essa parceria está sendo fundamental para as mulheres do projeto, pois oportuniza melhorias financeiras durante esse período de pandemia”, explica a coordenadora e fundadora da ACIESP, Ceureci Santiago.
Para o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, a contratação de mão de obra local além de ser um estímulo para a economia tem viés social. “Somos um dos estados que tem maior percentual de violência doméstica no país, e é de extrema importância fomentarmos a geração de trabalho e emprego a essas mulheres”.
A união de todos nós nesse momento é a garantia de um futuro melhor e mais humanizado, afirma o presidente da Energisa, Marcelo Vinhaes. “Enquanto pudermos ampliar o apoio a quem precisa, especialmente aqueles que estão no grupo de risco, o faremos. E a confecção das máscaras é uma forma de contribuir também com a economia local; um dos setores que vem sentindo os efeitos dessa pandemia”.
(Texto: João Fernandes com assessoria)