Um estudo divulgado pela “The Lancet Public Health” comprovou que a vacina da Pfizer produz dez vezes mais anticorpos do que a vacina da Sinovac. Feito em Hong Kong, a pesquisa é uma descoberta que reforça que há superioridade na fabricação de imunizantes fabricados a partir de mRNA. Aqui, no Brasil, o assunto ficou totalmente politizado. Em Mato Grosso do Sul mais de 45% já tomaram a primeira dose da imunização e está chegando a 30% a segunda dose. O Estado está em primero no ritmo de vacinação no Brasil.
O estudo foi citado pela “Bloomberg” e mostrou que a vacina da BionTech produz mais anticorpos do a vacina da Sinovac. A pesquisa foi feita avaliando diferentes tipos de vacinas e apontou que os níveis de anticorpos entre os profissionais de saúde de Hong Kong totalmente vacinados com a vacina de mRNA da BioNTech são cerca de 10 vezes superior aos observados nos recetores da vacina inativada da Sinovac Biotech, destacou o estudo.
Vale ressaltar que os anticorpos de combate a doenças não são responsáveis por todo o quadro quando se trata de medir a capacidade de produzir imunidade e a eficácia das vacinas contra a COVID-19. “A diferença nas concentrações de anticorpos neutralizantes identificados no nosso estudo pode-se traduzir em diferenças substanciais na eficácia da vacina”, pontuaram os cientistas.
Desta forma, esta é mais uma descoberta que indica a superioridade das vacinas de mRNA quanto à criação de imunidade contra o Sars-CoV-2 e as suas variantes, em comparação com vacinas desenvolvidas por métodos mais tradicionais, como inativação do vírus. O que favorece países como Israel e EUA que utilizam, principalmente, a Pfizer.
Os países que utilizaram o método das inativadas como Tailândia e Emirados Árabes Unidos tiveram que vacinar com outra dose de reforço. isto porque a variante delta é mais infeciosa e alimenta o ressurgimento das infeções.