O Ministério da Saúde intensificará, a partir de hoje (16), a divulgação de informações sobre o processo de produção, aprovação, escolha e distribuição de vacinas a serem utilizadas na campanha de imunização contra o novo coronavírus. O objetivo é tranquilizar a população a respeito da eficácia e segurança de qualquer imunizante que a Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa) venha a aprovar.
Em cerimônia no Palácio do Planalto, o Ministério da Saúde entregou ao presidente Jair Bolsonaro uma versão atualizada do plano de vacinação contra a covid-19. Com 110 páginas, o texto prevê a oferta de 104 milhões de doses a grupos prioritários, mas não cita qual imunizante será utilizado.
De acordo com o governo, estão sendo compradas 350 milhões de doses, o que seria suficiente para imunizar 175 milhões de pessoas. O plano, no entanto, não prevê uma data para o início da votação.
Durante a apresentação, o ministro Eduardo Pazuello e Bolsonaro anunciaram a edição de uma medida provisória destinando R$ 20 bilhões para a compra da vacina escolhida pela Anvisa, mas a data de sua publicação também não foi revelada. O governo incluiu a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, do governo paulista, em parceria com uma farmacêutica chinesa, entre os possíveis imunizantes a serem adquiridos, assim como a vacina da Pfizer e da Moderna.
(Com informações: Agência brasil com Congresso em Foco)