Em reunião na última sexta-feira (8), representantes do Ministério da Saúde e do Instituto Butantan acertaram que a totalidade das vacinas produzidas pelo laboratório paulista – a Coronavac – serão adquiridas pelo governo federal e incorporadas ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19.
Também foi acertado um novo encontro para os próximos dias, do qual participam o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e de Secretários Municipais de Saúde (Conass e Conasems) para detalhamento dos próximos passos da logística e calendário da campanha.
“Além da vacina fabricada pelo Butantan, outros imunizantes adquiridos ou em negociação pelo Ministério da Saúde, que tenham aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), garantindo a segurança e eficácia, seguirão o mesmo caminho, sendo incorporados e distribuídos a toda a população, ao mesmo tempo”, disse o Ministério por meio de nota.
Ainda segundo a pasta, os estados receberão as doses em quantidade proporcional à sua população e o Ministério fará a distribuição aos 5.570 municípios brasileiros.
“A campanha deve começar tão logo os imunizantes recebam autorização da Anvisa – para uso emergencial ou o registro definitivo -, e a vacinação será disponibilizada a todos de forma gratuita”, diz a nota.
Ontem Instituto Butantan e Fiocruz entraram com pedido de uso emergencial das vacinas na Anvisa, e o resultado deve ser divulgado no prazo máximo de dez dias.
(Com informações: Congresso em Foco)