Para conter as mortes causadas pelo novo coronavírus a ONU une esforços para encontrar uma vacina acessível a todos, essa seria a única maneira de conter a pandemia, que por consequência também afunda as economias do mundo inteiro.
As vacinas devem ser seguras, acessíveis e disponíveis para todos, enfatizou Guterres em uma reunião virtual, na qual participaram os líderes da França e da Alemanha, mas não os da China, berço da pandemia, nem dos Estados Unidos, que acusam a OMS de não agir suficientemente cedo sobre a crise.
Neste sábado (25), a Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que não há provas de que pessoas que testaram positivo para a COVID-19 estejam imunizadas, considerando que os chamados “passaportes de imunidade” podem favorecer a propagação da pandemia.
“Não há, neste momento, provas de que as pessoas que se curaram da COVID-19 e que têm anticorpos estejam imunizadas para uma segunda infecção”, apontou em comunicado.
Enquanto na Europa a curva de contágio parece entrar em uma fase descendente e na América Latina em uma ascendente, a OMS lançou uma “colaboração histórica” para acelerar a produção de vacinas e tratamentos contra a COVID-19, explicou seu diretor, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A corrida já começou nos laboratórios, com meia dúzia de ensaios clínicos, especialmente no Reino Unido e na Alemanha.
SEGUNDA ONDA
Os Estados Unidos, que registraram a primeira morte relacionada ao coronavírus no início de fevereiro, é o país mais afetado, com 905.333 casos confirmados e 51.949 mortes.
As mortes pela COVID-19 em todo o mundo já ultrapassam 197.000, de acordo com um balanço da AFP. E a OMS continua insistindo que não é hora de baixar a guarda e que uma segunda onda pandêmica pode ocorrer a qualquer momento.
A Alemanha, um dos primeiros países da Europa a iniciar o processo das voltas as atividades, já se prepara com a construção pelo Exército de um hospital com mil leitos adicionais em Berlim.
A pandemia também continua devastando as economias, forçando as autoridades a tentar desenvolver planos para incentivar a recuperação rapidamente.
O colapso do petróleo, devido à falta de demanda causada pela desaceleração econômica ligada às medidas de confinamento, levou o barril venezuelano a US$ 9,9, seu nível mais baixo em duas décadas.
(Texto: Inez Nazira com informações do IstoÉ)