Volta às aulas: orçamento on-line é alternativa para pais economizarem

material escolar
Foto: Evelyn Tamaris

Consumidores utilizaram desde WhatsApp a redes sociais, neste ano 

Na corrida para economizar na compra dos materiais escolares deste ano, os pais têm inovado nas táticas para conseguir os menores preços e melhores produtos. Os consumidores têm apostado tanto no tradicional orçamento presencial como pela novidade que é o WhatsApp, além de optar pela cotação por meio das redes sociais antes da decisão ou até mesmo da compra on-line pelos sites na web.

Com a volta das aulas previstas para última semana de janeiro na rede privada e primeira de fevereiro na rede pública, pais e mães têm lotado papelarias na região central de Campo Grande. Contudo, antes de sair de casa muitos optaram por fazer um levantamento de preços, como é o caso da cabeleireira Andréia Reitimann, de 50 anos. Para ela, neste ano, a ferramenta WhatsApp ajudou muito a otimizar o tempo, já que não se faz necessária a ida até os estabelecimentos. “Como o contato é feito pelo celular, o retorno é mais completo, permitindo tirar possíveis dúvidas já no ato do orçamento, coisa que era difícil por e-mail, por exemplo”, complementa.

Para a artesã Sheila Castilho, a experiência de vários anos de cotação de preços proporcionou o encontro do melhor local, que também já foi definido por ela. No seu caso, a livraria e papelaria Livromat é a loja escolhida para a compra dos materiais do filho, Matheus, de 12 anos.

“Não adianta comprar muito barato e o produto não ter qualidade, senão vou ter de passar o ano comprando, então levando em conta o custo-benefício vim ao local que já conheço”, detalha. 

Já a dona de casa Andrea Rodrigues Carvalho, de 35 anos, conta à reportagem que as redes sociais têm sido uma forte aliada para monitorar os melhores preços. “Fui olhando pelo Facebook e Instagram até que decidi vir e comprar tudo em um só lugar.”

Na visão do proprietário da loja Shoptudo, Jorge Fernandes, o ritmo está acelerado e conta com um movimento já esperado para o período. “Este ano devemos contar com um aumento de 10%, tendo em vista que no ano passado ainda estávamos em um ritmo ainda desacelerado devido a pandemia.”

Por fim, o dono do local cita o comportamento dos consumidores que têm ido mais em busca de orçamentos. “Estou realizando orçamentos de listas desde novembro do ano passado; o cliente vem aproveitando o canal do WhatsApp para obter essas informações de forma mais facilitada, o que gerou uma demanda muito grande neste 2023”, encerra. 

Alerta

O advogado e membro da Comissão de Direito e Defesa do Consumidor da OAB/MS (Ordem dos Advogados) de Mato Grosso do Sul, Leandro Nazarko, faz um alerta aos pais quanto aos itens que são proibidos em listas de materiais. Higiene e limpeza como álcool, sabonete, papel higiênico, inclusive produtos de uso coletivo ou administrativo, são vedados em listas escolares. 

Outra proibição é a exigência de marcas e modelos específicos, bem como a imposição de compra de material em uma loja exclusiva ou na própria escola. Além disso, escolas não podem exigir de uma só vez a entrega completa da lista de materiais.

Por Evelyn Thamaris  – Jornal O Estado do MS.

Confira mais uma edição impressa do Jornal O Estado do MS.

Acesse também as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *