Por Rafaela Alves – Jornal O Estado de MS
Secretaria Municipal de Saúde planeja desenvolver ações para ampliar a vacinação
Desde o início da campanha de vacinação contra a influenza, no dia 4 de abril, que Campo Grande tem registrado baixa procura pelo imunizante nas Unidades Básicas de Saúde. Conforme dados do último balanço da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), do último dia 6 de maio, a Capital não atingiu nem 20% de cobertura vacinal dos públicos prioritários.
Com isso, a pasta já estuda fazer a busca ativa dessa população, que tem o público estimado de 281.732 pessoas.
“Assim todas as estratégias possíveis a gente vem pensando em fazer, justamente, para atingir essa população de prioritários da campanha. A gente precisa cumprir com a meta do Ministério da Saúde, que é de 90% de cada um dos nossos públicos prioritários”, reiterou a superintendente em Saúde, Veruska Lahdo.
Segundo a estatística, o grupo dos idosos com mais de 60 anos estava com a maior cobertura vacinal até o dia 6 de maio, com 30%. Da população de 128,6 mil idosos, 38,6 já estão imunizados. Seguindo pelos profissionais da saúde com 28,3% [8,4 mil vacinados] e das crianças com 7,2% de cobertura [4,1 mil vacinados].
Veruska chama atenção ainda que Campo Grande passou por uma epidemia da doença em dezembro do ano passado e janeiro deste ano.
“Registramos 36 mortes decorrentes da Influenza neste ano. Então esse grupo prioritário, que é eleito pelo Ministério da Saúde como sendo de maior risco pra complicações, precisa ser imunizado. A gente precisa do apoio da população pra que a gente chegue nesse período de maior circulação do vírus, agora em junho, com essa população pelo menos vacinada”, assegurou.
A campanha de vacinação está na segunda etapa e segue até o dia 3 de junho. Nesta semana, a Sesau abriu a vacinação para três novos públicos, então agora, além dos idosos com mais de 60 anos, profissionais da saúde, gestantes, mulheres que deram à luz a até 45 dias e crianças entre 6 meses de idade e menores de 5 anos podem se vacinar. E também os trabalhadores da educação, profissionais das Forças Armadas e das forças de segurança e salvamento. Para estes públicos é necessária a comprovação da atividade, assim como já acontece com os trabalhadores da área de saúde.
No ato da vacinação, os trabalhadores da educação terão de apresentar um documento que comprove a vinculação ativa com uma instituição de ensino ou o holerite. No caso dos profissionais de Forças Armadas ou das forças de segurança e salvamento, é necessário apresentar um documento que comprove que a pessoa está na ativa. Vale ressaltar que a vacina contra a gripe está disponível nas 72 unidades de saúde da Capital durante todo o período de funcionamento.
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