Usuários reclamam de vandalismo e pichações na Orla Morena

Divulgação
Divulgação

Há 12 anos o local reúne famílias, principalmente aos fins de semana, para atividades de lazer

Por Camila Farias – Jornal O Estado MS

Desde a sua inauguração em 2010, muitas pessoas já passaram pela Orla Morena, e o local virou ponto de encontro de amigos e familiares. O lugar oferece pista de patins, caminhada e ciclovia por toda sua extensão, academias ao ar livre, quadras, parquinho infantil, pistas de skate e teatro de arena. Uma estrutura inteira para atender a população da cidade. Mas, após algum tempo de uso, os moradores da região reclamam da falta de segurança e do vandalismo.

Dando continuidade para a série de reportagens especiais sobre os parques de Campo Grande, a equipe de O Estado visitou a Orla Morena, para conferir como está a estrutura desse parque linear. A Orla foi entregue em dezembro de 2010, com 2,3 quilômetros de extensão, desde a Avenida Júlio de Castilho até a Rua Plutão, onde antigamente era localizada a via férrea de Campo Grande.

Em seus 12 anos, o local já passou por uma revitalização, que ocorreu em 2020, e recentemente o parque infantil também foi reformado e novos brinquedos foram instalados. Atualmente a Orla está em boas condições, salvo as pichações que podem ser vistas em quase todos os muros, bancos e pilares do local. A úncia coisa que deixa a desejar, de acordo com os moradores da região, é a segurança.

Segundo a dona Reinalda Dias, 68 anos, que mora em frente da Orla Morena há mais de 52 anos, o lugar é muito tranquilo e passivo durante o dia e está sempre limpo e bem cuidado, mas após as 19h torna-se um risco sair de casa para passear no local.

“Eu acho que precisa de mais segurança aqui, principalmente para as crianças que brincam no parquinho, à noite fica impossível a gente ficar por aqui, muitos usuários, as vezes acontecem roubos até durante o dia, no início da manhã, pessoas já foram roubadas enquanto faziam exercícios. Nossa Orla é tão bonita, tão bem cuidada, não pode deixar de ter segurança paras as pessoas que vêm aqui”, afirmou Reinalda.

Já para a advogada Monique Bento, 36 anos, que também é moradora da região, o ponto que mais precisa de atenção é a segurança do local. Ela acredita que o fato de cuidar do patrimônio público precisa ser uma obrigação de todos, mas é necessário que seja fiscalizado, a fim de que as depredações sejam evitadas.

“É complicado, pois fizeram a reforma do parquinho, ficou lindo, mas não tem segurança nenhuma. Eu digo assim: esse lugar precisa ser monitorado, se não tem como deixar uma pessoa aí 24 horas, que coloquem um monitoramento digital. Pois olha o que acontece, você deixa aqui um negócio bonito, daqui seis meses você volta e vê como estará”, destacou Monique.

Outro ponto que incomoda Monique é a questão da poluição visual, motivada pelas pichações que são feitas em todos os lugares na extensão da Orla. “Fica uma coisa feia, esse monte de pichação aqui, minha neta mesmo que é uma criança, disse que uma boa ideia seria fazer um painel e deixar esse povo pichar, para não sair fazendo isso em qualquer lugar”, disse.

Na Orla Morena acontece toda quinta-feira a feira de rua, onde se reúnem diversos feirantes, que também pedem por segurança. Uma delas Isabel Alves, 43 anos, informou que lá é um bom local para se trabalhar, mas que sente falta de segurança, coisa que é presente em outras feiras. “Eu estou aqui há pouco tempo e a única coisa que sinto que falta é uma ronda ou algo do tipo, mas acho que isso é mais pelo costume que nós temos por causa das outras feiras, que são em bairros”, finaliza.

Veja também: Moradores reclamar de falta de iluminação no Parque do Soter

Leia a edição impressa do Jornal O Estado do MS.

Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *