Tributos respondem por 46% do valor da conta de energia

Após as temperaturas de verão dentro do inverno e as ações de isolamento social provocadas pela pandemia do novo coronavírus, os consumidores sentiram o “peso” nas contas de luz. Mesmo quando nenhum equipamento eletrônico foi adquirido, a conta aumentou. Para o jornal O Estado, Jonas Ortis, coordenador comercial da Energisa-MS, empresa responsável pela distribuição de energia, explicou que em todos os meses onde o aumento do consumo se dá em maior quantidade, consequentemente a cobrança também, já que, além das tarifas cobradas pela distribuição, os tributos e impostos representam 46% do valor total da fatura.

Um levantamento realizado pela empresa comparou os custos de agosto e setembro. Na amostra foi possível observar que o consumo aumentou em até 19% nos dias mais quentes do período e consequentemente o valor da conta chegou a pesar até 25% a mais no bolso dos consumidores. Para Jonas Ortis, dois fatores foram preponderantes para tais altas, sendo o primeiro deles a Cosip (contribuição para o custeio da iluminação pública dos municípios).

“A cobrança da taxa da iluminação é um imposto municipal escalonado, ou seja, quanto mais alto o consumo, maior também será a tributação. Para Campo Grande, todo consumidor que utilizar até 100 kWh mensais, não terá a cobrança da taxa. Contudo, se registrar em um mês um consumo de 101 kWh terá de pagar R$ 20,55. Podendo chegar a arcar com até R$ 68,51 para quem consumir acima de 1501 kWh. O que acontece em muitos casos, é que ele estava consumindo um valor menor e somente por ter aumentado o consumo nestes últimos meses ele automaticamente já passa para outra faixa de cobrança o que reflete diretamente na conta”, pontuou. 

(Confira mais na página A7 da versão digital do jornal O Estado)

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