Simone Tebet diz que ser a menos rejeitada é positivo na pré-candidatura à Presidência

rachadinha

A senadora e pré-candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB) disse, durante entrevista ao “Jornal da Hora” ontem (31), que é a menos rejeitada entre os eleitores, e que o fato de a intenção de disputar a majoritária ainda não ser tão conhecida é positivo para ela: “Menos conhecida, mas também a menos rejeitada”.

“O centro está andando, sou candidata para valer, sem possibilidade de recuar, pois entendo que nossa candidatura é a mais viável dentro do centro democrático. Sou a menos conhecida, o que é bom, pois a campanha não começou ainda, mas também sou a menos rejeitada. Então, isso tudo tem que ser colocado na balança”, disse a senadora, que reiterou mais uma vez que não abrirá mão da disputa.

Para Tebet, os pré-candidatos que desejam construir uma terceira via devem dialogar para não fragmentar os votos nas eleições de outubro. “Se a gente for analisar, alguns nomes já ficaram pelo caminho. Então, eu acredito que o centro democrático tem, sim, de dialogar e se apresentar ao Brasil, e é isso o que estou fazendo e vou fazer a partir de agora, andar o Brasil e se apresentar.” Ela reforçou que no momento é a única mulher pré-candidata e isso a faz ter mais força para levar a campanha.

Possível composição

Questionada sobre um “aceno” de João Doria (PSDB) para compor uma terceira via e se está disposta, ela disse que houve conversas com o governador e outras lideranças à frente da terceira via, que o tom é o mesmo: de que o país precisa sair da polarização.

“Estamos com o centro democrático à disposição para mostrar para a população que ela não precisa escolher entre o menos pior. Chega, né. Não podemos ter complexo de inferioridade para ter situação de vida um pouco menos ruim. Estamos vivendo uma das maiores crises da história do Brasil.”

Agenda pelo Brasil

Simone começou viagens pelo Brasil, e esteve no último sábado (29) na favela de Paraisópolis, em São Paulo. Segundo ela, o país passa por crise séria com alta da inflação, volta da fome, pobreza extrema, retrocesso e que a população deve conhecer e lembrar desses problemas.

A pré-candidata disse que foi até a favela, que é uma das três maiores do Brasil, para poder conhecer e mostrar que é possível fazer a diferença. “Nossa Caminhada da Esperança passou, em São Paulo, pela comunidade de Paraisópolis. Foi um grande aprendizado. Conheci uma riqueza cultural, um povo acolhedor e que tem enorme capacidade empreendedora. Ideias que podemos levar para o país.”

A senadora continuará a agenda nacional com viagens e visitas por regiões do Brasil. A agenda ainda será divulgada pela assessoria. (Rayani Santa Cruz)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *