Sete bairros estão com índice de transmissão de dengue muito alto em Campo Grande

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Foto: Reprodução

Representantes de entidades e órgãos integrantes do Comitê Municipal de Combate ao Aedes Aegypti estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (11) para discutir o cenário da dengue em Campo Grande.

De 01 de janeiro a 10 de maio foram notificados 4.210 casos e três óbitos provocados pela dengue, zika e chikungunya na Capital. Além disso, os especialistas apresentaram os números atualizados do LiRaa (Levantamento de Índice Rápido).

Somente no mês de abril foram 1.697 casos, o que representa quase 50% de aumento em relação ao mês período do ano passado, onde houveram 828 notificações da doença.

Segundo os dados apresentados na reunião, sete bairros de Campo Grande estão com índices considerados muito altos, conforme mapa de notificações da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais), referente a semana 13 a 16.

São eles o Jardim Noroeste, Maria Aparecida Pedrossian, Rita Vieira, Tiradentes, Cruzeiro, Nova Lima e Novos Estados. Outros 22 bairros apresentam índice alto e 35 moderado, enquanto oito apresentaram baixo índice.

Iniciativas

Durante a abertura, o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, lembrou que o Município enfrentou duas epidemias consecutivas de dengue nos anos de 2018 e 2019 e que o engajamento de toda a sociedade, bem como as iniciativas implementadas pelo Poder Público foram fundamentais para que houvesse uma redução no número de casos.

A superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo, explica que a melhor maneira de se evitar o mosquito Aedes aegypti  é eliminando objetos que possam acumular água parada.

As ações de rotina têm sido intensificadas, assim como outras estratégias têm sido utilizadas como o programa “Colaborador Voluntário”, que reúne mais de 300 instituições e empresas e o monitoramento da proliferação do mosquito com o uso das chamadas “Ovitrampas”, assim como o projeto Wolbachia que já está presente em 32 bairros da Capital.

No dia 02 de maio a Prefeitura lançou  mais uma edição da campanha “Mosquito zero – É matar ou morrer”, que vai percorrer de maneira simultânea as sete regiões urbanas e distritos do Município com ações de manejo e controle do Aedes. Na 1ª semana de campanha, mais de 14 mil imóveis foram inspecionados e 10 mil depósitos potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti eliminados. Acesse também: Enem 2022 tem 1 milhão de inscritos no primeiro dia

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