Servidores buscam vale-alimentação e reposição da inflação, mas “sem diálogo” ameaçam greve

Foto: Beatriz Feldens
Foto: Beatriz Feldens

Na manhã de hoje (22), o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais) e vereador, Marcos Tabosa (PDT), acusou na tribuna da Câmara o prefeito, Marquinhos Trad, de “não dialogar com profissionais da educação que atuam no Profuncionário (Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público).

“O sindicato quer a reposição da inflação no Profuncionário e a incorporação do programa. Queremos a reposição da inflação no bolsa alimentação e também o auxílio alimentar. O prefeito tem que pagar os dois distintamente”, disse Marcos. O presidente diz que “atualmente o sindicato possuí 2,5 mil filiados e abrange aproximadamente 11 mil servidores”.

Tabosa afirma que “o auxílio alimentação foi uma conquista da categoria em 2014 e que eles não pretendem abrir mão”. O valor pago atualmente é de R$ 294. A categoria pleiteia o vale alimentar de R$494 e R$105 de gratificação do SUS-extra, pago apenas a agentes de saúde.

O sindicato também reivindicou a autorização do novo curso Profuncionário para atender 600 servidores que não possuem a formação.

Ao ser questionado sobre alegações de que a prefeitura estava se recusando a negociar com a categoria, Tabosa disse que “sempre procurou dialogar com o prefeito, mas o executivo não conversa com quem não combina o jogo”, e Tabosa alega que “não combina jogo algum”.

Com a falta de negociação, o Sisem vai realizar uma passeata na sexta (25), às 09h, com saída na Praça do Rádio Clube. Caso, as conversações não entrem em acordo com a prefeitura, a categoria promete entrar em greve a partir do dia 31.

Foto: Divulgação

 

Com informações de Beatriz Feldens.

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