Sem aulas presenciais, caem diagnósticos de estudantes com deficit de atenção

Little girl with smartphone lying in a bed, bedtime
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Um dos sintomas do transtorno é a dificuldade de relacionamento com professores e pais

O TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) é um distúrbio neurobiológico que tem como principais características falta de atenção, agitação e impulsividade. A escola acaba se tornando uma aliada na identificação desses sintomas, pois, durante a infância, o TDAH se manifesta por meio de dificuldades na escola e no relacionamento com os colegas, pais e professores

Com a suspensão das aulas presenciais nas escolas públicas há mais de um ano, a identificação de possíveis casos de alunos com o transtorno despencou. Na rede privada, as aulas presenciais já retornaram, mas com algumas restrições, como limitação do número de alunos.

Médica neuropediatra, Maria José Martins Maldonado explicou que não houve um aumento de casos, justamente porque as crianças estão fora da escola. O retorno às salas de aulas, segundo ela, é benéfico para as crianças com TDAH, pois estabelece uma rotina.

“Eles precisam de rotina, de uma estrutura que os ajude a se organizar e em casa isso é muito ruim. Até porque a criança já tem dificuldade em aprender tendo todo o suporte da escola e dos professores. Na pandemia, com certeza, essa dificuldade aumentou. Os pais não são professores, têm muita vontade, mas não têm a bagagem de um professor de sala de aula”, assegurou.

Mateus Rocha Leite, 11, tem TDAH. Para acompanhar o filho, que foi diagnosticado em 2018, durante o período de aulas remotas, a mãe Regina Rocha de Oliveira Leite, 52, precisou contratar um professor de reforço. Para acessar o conteúdo completo, acesse o link.

(Texto: Rafaela Alves)

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