Após suspender os atendimentos de demanda espontânea no pronto-socorro na terça-feira (5), a Santa Casa de Campo Grande prevê normalizar a situação de superlotação com a transferência de pacientes. A interrupção do acesso aos pacientes no hospital ocorreu após a instituição registrar 130% de ocupação, sendo os 30% excedentes pacientes que aguardavam vagas de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) nos centros cirúrgicos.
Em nota, a Santa Casa afirmou que técnicos das secretarias de Saúde do município e do Estado, ainda ontem (7), cuidariam da logística de transferência de pacientes alocados na UTI COVID da Unidade do Trauma para outros hospitais. Assim, o CTI (Centro de Terapia Intensiva) não COVID voltaria a atender com dez vagas.
A medida deve desafogar o atendimento aos pacientes críticos que hoje aguardam por um leito de terapia intensiva em UTIs adaptadas no centro cirúrgico ou no pronto-socorro.
De acordo com a Santa Casa, nos próximos dias, as equipes da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), do NIR (Núcleo Interno de Regulação da Santa Casa), com a mediação do CRM-MS (Conselho Regional de Medicina), pretendem definir critérios para o encaminhamento de pacientes críticos ao hospital, principalmente na chamada “vaga zero”, que só deve ocorrer em casos de risco iminente de morte.
Texto: Mariana Moreira