Repelentes somem das prateleiras, em bairros com alta incidência de dengue

repelentes
Farmácias pontuam que vendas aumentaram após o crescimento de casos de dengue. Foto: Marcos Maluf

Início de vacinação de crianças é marcada pela conscientização e o desejo pela proteção

Em uma semana, Mato Grosso do Sul registrou um aumento de 56% nos casos de dengue. O último Boletim Epidemiológico da doença, publicada pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) na terça-feira (6), aponta que 2.058 pessoas contraíram a doença neste ano. Com essa alta, populares estão buscando se prevenir de outras formas, como por exemplo, comprando repelentes.

A equipe do jornal O Estado fez uma pesquisa em algumas farmácias, que apontaram o aumento na procura de repelentes, uma medida para ampliar os cuidados contra o mosquito da Aedes aegypti. Em uma das farmácias, o atendente nos contou que na última semana a procura cresceu de forma inesperada.

“Na última semana vimos que saiu bastante o produto, sendo entre seis a dez unidades. Ao todo, acredito que tenha aumentado mais de 50% as vendas de repelente aqui na rede. Tem regiões que sai mais, como nas Moreninhas, em outros bairros, acho que é por conta de demanda mesmo, as pessoas procuram para à prevenção dos mosquitos”, conta Odias Alves.

A vendedora, Analice Vargas, revelou que a média por dia é de 15 repelentes. “A demanda cresceu nesse último mês, e ainda estamos tendo bastante procura, são em média 15 repelentes por dia. Pode ser que seja o aumento do caso da dengue e as chuvas também, mas aqui está saindo bastante”, comenta.

Em outra drogaria, o gerente da unidade, Jerry Medeiros de Albuquerque, explicou que naquela em específico não tinha tanta procura, por ser nova, mas na rede no geral teve um aumento. “Abrimos faz mais ou menos uns 30 dias, então aqui não tem muita procura, acredito também pela região que estamos. Pesquisando aqui na rede no geral teve um aumento de 15% a 20% no trimestre, o que é fora do esperado, esses produtos não saem com frequência”, destaca.

Das farmácias que fizemos o levantamento, a farmacêutica, Valeria Siqueira, alegou não ter o aumento na procura, principalmente na loja física, as vendas online mostram um outro ponto, mas ela destaca que nessa forma de compra a balança é feita pela rede.

“Aqui nessa unidade não tivemos aumento na procura. Aonde tem saído bastante é na internet, às vezes a pessoa faz pedido e a demanda vem para cá, mas os números que temos das compras feitas pela internet são da rede e não apenas dessa unidade, por lá está tendo uma movimentação maior”, explica.

Por Inez Nazira.

Confira mais notícias na edição impressa do Jornal O Estado do MS.

Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *