Prefeitura revoga decreto e retoma diálogo sobre valorização dos professores

Foto: Divulgação
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Medida foi anunciada na tarde desta segunda (29) após reunião entre a prefeita, ACP e Comissão de Educação do munícipio

A Prefeitura de Campo Grande anunciou nesta segunda-feira (29) a revogação do decreto que alterava regras do processo seletivo de convocação de professores da Rede Municipal de Ensino (Reme). A medida havia motivado protestos no último sábado (27), quando educadores foram às ruas contra mudanças que, segundo eles, representariam perdas salariais e condições mais precárias de trabalho.

Ao comunicar a decisão, a prefeita Adriane Lopes (Progressistas) destacou que a gestão busca construir alternativas para garantir o cumprimento do piso nacional. “Estamos em um momento muito importante para a construção futura da educação em Campo Grande. Estamos revogando um decreto e construindo novos caminhos para o cumprimento do piso dos professores na Capital”, afirmou.

A prefeita também ressaltou que o diálogo com a Câmara Municipal e com a categoria foi determinante para a mudança de postura. “Quero agradecer a Comissão de Educação da Câmara Municipal e agradecer também a ACP por essa construção positiva pensando no futuro da educação”, disse.

O presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Gilvano Bronzoni, avaliou a revogação como um passo fundamental para a valorização da carreira. “Cumprimento do piso 20 horas e pagamento de todos os professores de forma igual, sem desvalorização. Essas duas pautas são muito importantes”, pontuou. Segundo ele, o recuo da prefeitura foi resultado direto da mobilização da categoria.

Adriane Lopes reforçou que o tema continuará sendo prioridade em sua gestão. “O futuro de Campo Grande depende da educação. Educação continua sendo prioridade na nossa gestão”, concluiu.

Em nota divulgada nas redes sociais, a ACP informou sobre  a revogação do decreto e suspendeu a Assembleia Geral Extraordinária que estava agendada para hoje, no auditório da Fetems (Federação dos trabalhadores em educação de Mato Grosso do Sul)  para tratar sobre o assunto do decreto.

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