O preço da gasolina nos postos de Campo Grande já atinge o mesmo patamar registrado no início da pandemia do novo coronavírus. Segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), realizado entre os dias 9 e 15 de agosto, o litro do combustível chega a custar R$ 4,499. O valor é o mais alto em cinco meses.
A última vez que o preço da gasolina chegou ao mesmo nível foi entre o fim de março e o início de abril, quando a Capital passava por seu período de maior endurecimento nas medidas de enfrentamento à COVID-19. O comércio permaneceu fechado por duas semanas e apenas serviços essenciais estavam permitidos, como os postos de combustíveis. O consumo caiu com o isolamento forçado e ajudou a empurrar os preços ladeira abaixo.
Na mesma época, uma crise entre países produtores fez desvalorizar vertiginosamente o barril de petróleo, o que provocou série de cortes no preço da gasolina nas refinarias da Petrobras. Superada a crise, o produto voltou a se estabilizar no mercado internacional e a estatal brasileira recompôs as reduções. No acumulado do ano, a Petrobras já mexeu 24 vezes no preço da gasolina, com 11 aumentos e 13 reduções.
O saldo ainda é negativo em -10,4%. Segundo a ANP, o preço médio da gasolina em Campo Grande está em R$ 4,259. O litro mais barato até o dia 15 de agosto era o do posto Yokohama, no Jardim Panamá – R$ 4,159. O mais caro, do posto Continental, do Jardim Batistão, fixado em R$ 4,499.
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(Texto: Jones Mário)