Diante do atual cenário em que Campo Grande se configura como epicentro da COVID-19, em vez dos mutirões de combate à dengue, os agentes de endemias continuam com os trabalhos de combate ao mosquito apenas em suas áreas de referência.
Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), a medida foi tomada para preservar a saúde da população e dos agentes de endemias e manter o distanciamento social.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, o trabalho de visita às residências continua, bem como em terrenos baldios. Os serviços são concentrados, ainda, em casas abandonadas, locais de maior incidência dos focos de dengue.
Em 2020, Mato Grosso do Sul registrou o maior número de mortes por dengue em sete anos. Conforme o último boletim da SES (Secretaria de Estado de Saúde), do dia 30 de dezembro, a doença foi responsável pela morte de 42 sul-mato-grossenses, 10 a mais que o registrado em 2019.
Texto: Mariana Moreira