Pista de pouso aguarda liberação de governador para ampliar serviços

Foto: reprodução/Prefeitura de Corumbá
Foto: reprodução/Prefeitura de Corumbá

Uma pista de pouso para aviões de pequeno porte aguarda decisão executiva do Governador de Mato Grosso do Sul Eduardo Riedel para ampliar os serviços e ajudar no combate às chamas no Pantanal. O local atenderá também equipes do Mato Grosso com a possibilidade de atendimento via aérea nos sinistros que ali ocorrem, e de onde se originaram diversos incêndios próximos ao Rio São Lourenço que causaram enormes prejuízos no Estado.

Armando Lacerda possui propriedades em Porto São Pedro onde está o canteiro de obras, ele é responsável por realizar o convênio para área e material necessários para a pista e pátio de manobras.

Lacerda explica ainda que a obra foi licitada e aprovada, faltando apenas a ordem de Serviço. “Campo de pouso para pequenos aviões existe há algumas décadas. Temos atendido muitas emergências médicas ao longo dos anos e desde 2019 quando começaram os incêndios nesta região, devido a integração existente com o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul”, pontuou.

O ponto está próximo da rede proteção da Serra do Amolar e do Parque Nacional do Pantanal de Mato Grosso, e, por não ter morros nas proximidades, a pista permitiria operações mesmo com bastante fumaça.

“Temos infraestrutura de hospedagem, integração completa com as fazendas do entorno que usam o Porto São Pedro para receber cargas e pessoal, além disso, um terminal para embarcarmos gado trazidos por comitivas tradicionais”..

Foto: divulgação

O fazendeiro ressalta que existe uma estrada já licitada partindo do Porto São Pedro até a Fazenda Ypiranga, de 22 quilômetros totalmente licenciada nos órgãos ambientais, e que daria acesso ao Paiaguás, para veículos motorizados de combate a incêndios.

“Há muitos pantaneiros da região Oeste do Paiaguás aguardam estas benfeitorias, que apesar consideradas simples, revolucionaram a sustentabilidade, a produtividade e o bem-estar da mais extensa malha de fazendas produtivas de pecuária tradicional do Município de Corumbá, que nunca receberam o retorno em infraestrutura dos impostos que recolhem ao Estado e município”, termina.

Ao jornal O Estado Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), afirmou que atualmente existe uma pista de terra no Porto São Pedro em Corumbá, que opera apenas para aviões de pequeno porte. A Agesul realizou uma visita técnica ao local, recentemente, para avaliar a viabilidade de ampliar essa pista em largura e extensão. “No momento, estamos na fase inicial de análise do local e do terreno para determinar a possibilidade de ampliação da pista existente”.

Fazendeiros esperam discutir ações de prevenção ao Pantanal durante visita do Presidente Lula

Depois de mais de 100 dias de queimadas e de ações de combate, o Presidente da República, Lula (PT), vem a Mato Grosso do Sul para acompanhar as ações de combate aos incêndios florestais no Pantanal e anunciar investimentos do Ministério da Educação. A visita está marcada para acontecer no dia 31 de julho, às 10 h, na Brigada Pronto Emprego, em Corumbá.

A informação foi confirmada ao Jornal O Estado via assessoria da deputada federal Camila Jara (PT). A visita já tinha sido comentada pelo presidente durante apresentação de recursos para o bioma. Além de Lula, já visitaram o Pantanal, as ministras do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet (MDB), do Meio Ambiente, Marina Silva e o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

A primeira agenda em Corumbá aconteceu em 28 de junho, quando incêndios de grandes proporções causaram a devastação no bioma. A segunda visita ao município foi em 16 de julho, após anúncio de R$ 237 milhões para ações de combate aos incêndios.

O momento também servirá para ampliar os debates e discussões entre fazendeiros e proprietários rurais da região, que em entrevista ao Jornal O Estado voltaram a denunciar a suposta ação de ONGS no Pantanal. Segundo eles, os donos de propriedades rurais no bioma que fazem parte de Ong de preservação em regiões pantaneiras são os que mais estão causando danos ao patrimônio, fora os focos que margeiam o Rio Paraguai, segundo moradores da região.

 

Por Thays Schneider

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