Devido ao óleo que contaminou diversas praias no Nordeste, no começo de setembro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pediu para que a Petrobras mobilizasse profissionais para tentar minimizar o impacto ambiental, dessa forma, até ontem (07), a empresa estatal já recolheu 133 toneladas de resíduos contaminados pela mancha de óleo de origem indeterminada.
Hoje (08), ao participar de uma audiência pública realizada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que análises laboratoriais confirmaram que a substância não provém da produção da estatal petrolífera.
“Nossos laboratórios analisaram 23 amostras e, em nenhuma delas, pode-se afirmar tratar-se de óleo produzido ou comercializado pela Petrobras”, disse, acrescentando que, a pedido do Ibama, a empresa mobilizou cerca de 655 profissionais, além de equipamentos.
O presidente Jair Bolsonaro disse que o óleo pode ter sido despejado “criminosamente” em águas territoriais brasileiras. “É um volume que não está sendo constante. Se fosse de um navio que tivesse afundado ainda estaria saindo óleo. Parece que, criminosamente, algo foi despejado lá”, disse.
Assim que surgiram as primeiras notícias sobre o aparecimento de manchas de óleo nas praias, a Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para apurar a origem da substância, porém, ainda não há certeza sobre a origem da substância.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações de Agência Brasil)