A Polícia Federal (PF) concluiu a Operação Pudim visando desarticular quadrilha que desmatava a floresta e fazia exploração ilegal de madeiras nas cidades de Porto Velho, Candeias do Jamari e Ponta do Abunã (distritos de Extrema, Abunã e Nova Califórnia).
De acordo com nota da PF, a quadrilha corrompia servidores públicos federais e estaduais que recebiam propina para acobertar a atividade ilegal.
Segundo apuração anterior dos investigadores, servidores e desmatadores participavam de “grupos de aplicativos de mensagens criados na região para alertar a realização de fiscalização de órgãos ambientais”.
Os suspeitos indiciados vão responder pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, além de crimes ambientais.
Ontem (25), cerca de 60 policiais federais cumpriram 15 mandados de busca e apreensão expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Porto Velho. Uma prisão preventiva já havia sido feita na última quarta-feira (23).
A investigação da quadrilha ocorre há pelo menos três anos, quando a Polícia Federal aprendeu R$ 4 mil escondidos nos pertences de fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
NOME DA OPERAÇÃO
“Pudim” é uma alusão ao termo utilizado em referência ao valor em dinheiro destinado ao pagamento da propina a servidores públicos.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações de Agência Brasil)