Após criminosos invadirem caixas eletrônicos, lançar explosivos e usar vítimas como reféns nesta segunda-feira (30), o secretário da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) Antônio Carlos Videira, mobilizou equipes do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Choque e do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) de Mato Grosso do Sul, para cercarem as rodovias que fazem divisa com o estado de São Paulo.
O objetivo da operação é apoiar a polícia local e garantir a segurança do acesso ao estado vizinho, foi o que assegurou Antônio Carlos. “Logo que recebemos informações sobre o assalto já enviamos nossas equipes às principais vias de acesso ao estado de São Paulo, para fazer o patrulhamento ao longo da divisa e das pontes. O Centro Integrado de inteligência de Segurança Pública Regional do Centro-Oeste e a Superintendência de Inteligência e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul estão mantendo contato com os órgãos de inteligência do estado de São Paulo, não só para reforçar o policiamento aqui, como também para apoiar os estado e efetuar a prisão desses elementos”, ressalta.
Até o momento não há informações de quantos policiais participam da operação. Na ocasião, o grupo incendiou veículos para isolar a cidade e ainda usaram drones para fazer o monitoramento. Três pessoas foram mortas e quatro feridas.
Para o major Souza, comandante do Bope (Batalhão de Operações Especiais), o sistema de segurança público está completamente preparado para combater ataques como o de Araçatuba. “O Bope faz a o serviço de prevenção para que Mato Grosso do Sul não sofra esse tipo de crime, instruindo a tropa para que essa modalidade não atinja nossa região. É claro, já tivemos algumas ocorrências, mas conseguimos dar uma resposta muito positiva, tanto prendendo criminosos, como no enfrentamento no confronto armado. Então com certeza nós estamos preparados”, declara.
Ainda segundo o major, Campo Grande já passou por quatro simulados e organiza um intensivo direcionados a Dourados, Corumbá e Três Lagos, a fim de preparar a tropa para possíveis golpes. “São quadrilhas altamente organizadas, dispostos a ter sucesso na ação. Neste momento, Mato Grosso do Sul fica em alerta, porque os criminosos de lá podem estar em contato com os daqui, mas já estamos trabalhando esses dados” conclui.
Assista o vídeo do secretário da Sejusp
Com informações de Itamar Buzzatta