Na Capital 12 pré-candidatos a prefeito testam forças

Fotos: Reprodução/Facebook, Nilson Figueiredo e Cayo Cruz
Fotos: Reprodução/Facebook, Nilson Figueiredo e Cayo Cruz

Na Capital 12 pré-candidatos a prefeito testam forças

Com 640.796 eleitores, a Capital não é só a maior cidade, como também possui o maior colégio eleitoral do Estado de Mato Grosso do Sul. Deste total, 347.371 são do sexo feminino e 293.425 do sexo masculino. Com eleições em 6 de outubro, o ano já começou com os olhares voltados para os pré-candidatos a prefeito(a). Até o momento, Campo Grande tem 12 possíveis pré-candidatos. Agora, eles colocam seus nomes para testar popularidade e força política, mas é só em agosto que passarão, ou não, de pré- -candidatos a candidatos. 

Na lista de pré-candidatos estão a atual prefeita Adriane Lopes (PP), o deputado federal Beto Pereira (PSDB), o ex-governador e ex-prefeito André Puccinelli (MDB), o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), Rose Modesto (União Brasil), a deputada federal Camila Jara (PT), o deputado federal Marcos Pollon (PL), os deputados estaduais Lucas de Lima (PDT) e Pedrossian Neto (PSD), o presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges (PSB), o vereador Professor André Luís (Rede) e Rodrigo Lins (Democracia Cristã).

Adriane Lopes, além de ter “a máquina municipal na mão”, tem o apoio da senadora Tereza Cristina (PP). A prefeita pegou o cargo nos 45 do segundo tempo e agora busca se fortalecer, para enfrentar os adversários. Na outra ponta, temos o deputado federal Beto Pereira (PSDB), que terá “a máquina do Estado na mão”, já que é do mesmo partido do governador Eduardo Riedel (PSDB), que apesar de dizer que não fará campanha para aliados políticos que concorrerão entre si, já avisou que tem compromisso com seu partido. Esse, com certeza, será o maior embate, já que Riedel é ligado a Tereza Cristina, que também foi fundamental na sua eleição, em 2022. 

Em seguida, o ex-deputado Capitão Contar (PRTB), que chegou ao segundo turno das eleições, em 2022, para o governo do Estado, remando contra a maré, já que não pertencia a nenhum grupo tradicional da política sul-mato- -grossense. Apesar de ter perdido muito espaço político, o MDB, capitaneado pelo ex-prefeito André Puccinelli (MDB), não viu seu lider ir longe como o candidato do partido para o Governo do Estado, em 2022, mas o MDB aposta que, na corrida da cadeira para prefeito, a história será diferente, já que foi nesse cargo que ele se destacou como político e gestor.

Além deles, os nomes que aparecem são da deputada federal Camila Jara, considerada a nova geração do PT (Partido dos Trabalhadores), que terá como desafio conquistar votos fora do seu partido, já que o eleitorado petista é pequeno, na Capital. O PL de Bolsonaro tem o deputado Marcos Pollon (PL). Só por esse apoio, seu nome já pode ser considerado forte, com a predominância do eleitorado conservador e da direita, no Estado. Pollon defende que a direita una forças e tenha um único candidato, inclusive, já convidou Capitão Contar para ir para o PL, com esse objetivo.

Engrossam a lista os deputados estaduais Lucas de Lima (PDT) e Pedrossian Neto (PSD). Um, aposta na popularidade que tem como locutor de rádio e o outro, aposta no nome da família que é tradicional e marcou a história da política do Estado. Além disso, Pedrossian Neto foi secretário municipal e se elegeu deputado, na última eleição.

Por último, temos o presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges (Carlão, PSB), o vereador Professor André Luís (Rede) e Rodrigo Lins (Democracia Cristã). Os vereadores entram para fortalecer seus nomes, muitas vezes para outros pleitos. Lins é o único que ainda não teve mandato nenhum, mas já foi candidato para outro cargo, sendo o menos conhecido da lista. 

Teste de nomes 

O cientista político Tércio Waldir de Albuquerque define o momento como “balão de ensaio”, pois os partidos políticos testam a força de vários nomes. “Como as convenções partidárias começam no meio de julho, vão até o dia 5 de agosto e os partidos têm, então, mais um prazo para formalizar suas candidaturas, decorrentes das convenções, as pré-candidaturas são consideradas naturais e são os chamados ‘balões de ensaio’, que são lançados pelos partidos para, dentro dos diversos candidatos prováveis, verem quais são os que têm maior aceitação, com mais probabilidade de aglutinar votos, para representar o partido”, disse.

Além de natural, Tércio explica que esse processo irá “peneirar” os pretensos candidatos. “Vai haver um estreitamento, uma redução desse volume, inclusive, diante das negociações partidárias, que podem existir em nível nacional, com reflexo nas eleições municipais. Então, não há nenhuma estranheza num grande volume de pré-candidatos nesse período e, quando for agosto, e quando houver necessidade, no início de setembro, é obrigatório que cada partido defina como caminhará nas próximas eleições”, finalizou. 

Por Daniela Lacerda 

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