Uruguaio de nascença, campo-grandense de coração, Eduardo Milan é músico, cantor e compositor de alma. Ele levou o nome de Mato Grosso do Sul ao destaque quando brilhou no The Voice + quase chegando às semifinais. mas, a jornada musical despertou ainda mais forte com o alcance nacional conquistado no programa e pela primeira vez compõe e elabora um EP de seis canções e um clipe. Para fazer o sonho virar realidade, Milan disponibiliza shows exclusivos limitados para 20 pessoas e outras trocas com o lançamento das músicas autorais que será disponibilizadas e o show de lançamento. Dá uma olhada na plataforma. Catarse.

https://www.catarse.me/caminhos_com_eduardo_milan_c1e5?project_id=140153&project_user_i

Aos 64 anos quer mostrar o EP Caminhos ao mundo provando que não há envelhecimento, não se fica velho, se ganha idade, se obtém experiência. Sua longa trajetória em festivais, teatros e eventos sempre foi acompanhada pelo reconhecimento como um artista de excelência. Milan é persistente e traz a garra da necessidade de continuar com novos passos. Além das seis músicas autorais e do clipe, o financiamento coletivo vai ajudar na elaboração de uma sessão de fotos , qualificação de suas redes sociais e criação de conteúdo. “Certamente esta nova fase me enche de ânimo, reaquece minha alma, eu me sinto pronto para os novos desafios.” confessa Milan.

O veterano de coração jovem, revela que o The Voice + não estava nos seus planos. “Só que minha esposa botou na cabeça que eu tinha que me  inscrever. Ficou um mês me pressionando tipo tortura psicológica, então aceitei me inscrever. Enviei os vídeos pedidos, minha história musical e esperei. Depois de 15 dias chegou um e-mail perguntando se podiam falar comigo em uma vídeo chamada. Foram uma hora e quarenta e cinco minutos”.

não é fácil

Milan conta que era uma jovem da direção da Globo e do programa The Voice + que o entrevistava. “No final depois de responder muitas perguntas ela falou que ia começar as lives classificatórias com o diretor do programa, produtor, diretor musical, e outros. Fui passando etapas para me classificar, foram nove etapas para chegar ao palco do The Voice +”, destaca.

A seletiva e o programa em si é um árduo trabalho constante. “Acham que é fácil? Não é não!. Cada etapa tinha um horário de 3, 4 e 5 horas falando ou cantando na frente de uma professora de música e canto. A vocalização tinha que ser perfeita. Contando também que no Rio de Janeiro, no ensaio no palco de The Voice +, poderia ser desclassificado”, revela.

O cantor e compositor passou por tudo para participar do concurso e já estava gostando cada vez mais. “Estava bem feliz. Foi muito legal. Conheci e fiz amigos e penso que participei de um programa que tem uma estrutura de primeiro mundo. Conheci profissionais como Daniel, Cláudia Leitte, Mumuzinho e Ludmila. Foi muito emocionante. Grandes cantores participaram junto comigo. Ver que depois dos 60 anos a gente segue presente nos caminhos da vida foi emocionante. Como falei para uma diretora do programa, a gente não é velho, a gente tem idade”, pontua.

tradição

A música é tradição de família. O avô, o pai, tios e primos são músicos. “Tive minha primeira banda com 12 anos. Com 15 anos já estava viajando para tocar nas coletividades do meu país, Austrália, Suécia e  USA. Fiquei vários anos tocando na Argentina e Uruguai. Participei de Festivais de música. Toquei vários anos no Centro de espetáculos em Punta del Este. Sempre viajando”, conta Eduardo Milan.

De  Buenos Aires a Montevideo teve tempo para, de 1977 a 1986, fazer teatro trabalhando em palcos gigantes como Tatro Colon Buenos Aires, Tatro Solis Montevideo, Teatro de Melbourne Austrália. Já nos anos 1990 chegou ao Brasil ficando 30 anos em Porto Alegre. Foi dono de duas pizzarias, uma churrascaria e uma casa de grelhados, mas sempre cantando.

“Em Porto Alegre trabalhei muito com a música. Apareci em todos os canais de TV e rádios. Foram 10 anos de Teatro  São Pedro, um dos maiores da Latino América. Cantei no Memorial do Rio Grande do Sul como também no Memorial de São Paulo. Cantei para a Revista Caras no Festival de Cinema, na Vila de Caras. Gramado na Casa de pedra. Fui representante do meu país estando no Brasil em vários eventos como a Expo Inter na Cidade de Esteio, RS”, enumerou Milan.

Depois de cantar no dia do espanhol em São Paulo, nas embaixadas da Argentina, do Uruguai e Paraguai, todas no Brasil, chegou em Campo Grande, há seis anos. “Comecei a trabalhar com a música depois de um ano e meio. Então, começaram a acontecer os shows: Cidade Morena, OAB, Cidade Natal, Shopping Estação, Hotel Zagaia, em Bonito e festas particulares”, lembra.