Atingir uma meta histórica de reduzir pelo menos à metade as perdas de florestas até 2020 provavelmente será “impossível”, uma vez que o desmatamento disparou nos cinco anos desde que o objetivo foi estabelecido, alertou um relatório nesta quinta-feira (12).
A Declaração de Nova York sobre Florestas, criada em 2014, reuniu mais de 200 assinaturas entre diferentes países, empresas e grupos defensores do meio ambiente, incluindo os governos da Colômbia, da Noruega e dos Estados Unidos, além dos gigantes McDonald’s e Walmart.
No entanto, o mundo perdeu mais de 26 milhões de hectares de árvores —uma área do tamanho do Reino Unido— por ano no período de 2014 a 2018.
Isso representa um salto de 43% no índice global de perdas florestais se comparado com o período de 2011 a 2013, informou o relatório emitido nesta quinta-feira antes de uma cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, prevista para 23 de setembro.
As florestas tropicais representaram cerca de 90% do desmatamento global entre 2001 e 2015, acrescentou o relatório, dado ocasionado em grande parte pelo desmatamento provocado pela produção agropecuária, como carne, soja e óleo de palma. (Texto: Reuters)