A multa para quem é flagrado cometendo a infração grave custa R$ 195,23 e cinco pontos na CNH

Por Rafaela Alves

Em funcionamento há pouco mais de 15 dias, o corredor de ônibus da Rua Brilhante segue sendo ignorado pelos motoristas que trafegam pela via. Isso porque muitos estão estacionando os veículos na faixa de uso exclusivo do transporte coletivo.

A equipe do jornal O Estado flagrou três carros estacionados no corredor próximo ao Terminal Bandeirantes e o ônibus tendo de desviar e com isso invadir a pista de rolamento. Segundo o fiscal do terminal, Rogério Nepomuceno, 40 anos, essa tem sido a maior reclamação dos motoristas.

“Ocorre bastante nos horários pico, mas principalmente no horário de almoço próximo de restaurante, como é o caso desse que flagramos aqui próximo do terminal. A fiscalização ajuda, mas os motoristas têm de ter consciência também”, assegurou.

Em pouco tempo chegaram dois agentes da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) aonde flagramos os carros estacionados. Segundo eles, houve uma semana de período educativo, mas agora os condutores estão sendo multados.

“Foi determinação do órgão que a gente intensificasse as fiscalizações nesta região, tendo em vista as denúncias dos motoristas do transporte coletivo”, revelou um dos agentes.

A multa para quem é flagrado cometendo a inflação grave custa R$ 195,23 e perde cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Já para quem for flagrado percorrendo a faixa exclusiva, a infração é gravissíma, perde sete pontos e custa R$ 293,47. “Quase não flagramos motoristas transitando, quando utilizam a faixa exclusiva é só para fazer conversão e isso pode”, explicaram.

O motorista do transporte público Norival Silva, 52 anos, acredita que, agora com as multas e com os condutores “sentindo no bolso”, o problema pode acabar, até porque, segundo ele, atrapalha bastante. “Ficou tão bom em relação ao tempo de viagem que diminuiu com o corredor, infelizmente temos de ficar desviando desses motoristas que insistem em estacionar”, disse.

Leia a matéria completa na página A8 do caderno impresso do Jornal O Estado MS