O saldo é resultado de 35.694 admissões e 32.468 demissões
Ao todo, 3.226 trabalhadores tiveram a carteira de trabalho assinada no mês de agosto, segundo apontou os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O saldo é resultado de 35.694 admissões e 32.468 demissões.
Em janeiro, o saldo das contratações formais foi de 5.151, em fevereiro subiu para 6.031, no mês de março teve recuo, registrando 3.724 novas contratações. Em abril o saldo ficou em 3.706, no mês de maio somou 3.160 empregos, já em junho diminuiu para 3.072. Em julho o recuo foi maior com 2.441, e agosto o saldo foi positivo (3.226), em relação ao mês anterior. O acumulado ao ano é de 30.511 vagas de contratação.
Grande parte das contratações no Estado, foi no setor de serviços com 1.370 vagas em agosto, destaque paraos segmentos de serviços de escritório, educação e saúde. Em segundo, vem o setor do comércio, com 877 vagas, desse valor 339 foram só em Campo Grande. Na indústria geral foram geradas 500 vagas, sendo 463 na área da transformação. Na construção civil foram preenchidas 315 vagas de emprego.
O secretário da Sidagro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio), Adelaido Vila comentou sobre os números nos setores com destaque, e declarou a preocupação em capacitar mais os cidadãos para preencher as vagas que, em alguns casos, ficam em aberto por falta de candidatos aptos a exercer a função.
“Mais uma vez as políticas públicas implementadas pela administração da prefeita Adriane Lopes dão provas que estamos no caminho certo. Serviços (+401) e Comércio (+339) foram os destaques do mês. Hoje, a maior preocupação que temos é a falta de candidatos às vagas oferecidas pelo mercado. Por conta disso, temos trabalhado cada vez mais na qualificação de pessoas para o mercado de trabalho”, afirmou.
Nacional
O Brasil gerou, em agosto, 220.844 vagas de emprego com carteira assinada, acumulando, no ano, de janeiro a agosto, um total de 1,38 milhão de vagas. Com isso, o estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e novamente o maior valor já registrado na série histórica, levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2), pelo Ministério do Trabalho e Emprego, segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano, o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”.
O saldo do mês é o reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.
O governo também informou que o salário médio de admissão no Brasil foi de R$ 2.037,90 em agosto desse ano, o que representa uma alta real (descontada a inflação), em relação a julho de 2023 (R$ 2.036,63).
Na comparação com agosto de 2022, também houve aumento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.028,94.
Grande parte das contratações tem sido nas áreas da construção civil, construção e na engenharia civil.
Por – Suzi Jarde
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