Maria da Penha: criada a 17 anos, lei é marco na luta contra agressão à mulher

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Foto: Reprodução

No último dia 7 de agosto, a lei Maria da Penha completou 17 anos no Brasil e reafirmou sua relevância no enfrentamento à violência doméstica. Criada em 7 de agosto de 2006, a legislação representa um marco na luta contra agressão à mulher, oferecendo mecanismos de proteção e punição aos agressores.

O professor de direitos humanos da Estácio, Douglas Galiazzo, destaca o impacto positivo que a lei trouxe para a sociedade brasileira, ao longo desses anos. “Os avanços conquistados com a Lei Maria da Penha são significativos. A legislação proporcionou maior amparo às vítimas de violência doméstica, possibilitando a aplicação de medidas protetivas, além de estabelecer uma rede de apoio para auxiliar as mulheres em situação de vulnerabilidade”, afirma o professor.

A lei desempenha um papel fundamental na proteção das mulheres em casos de violência doméstica, permitindo a aplicação de medidas como afastamento do agressor do lar, proibição de aproximação e a criação de casas-abrigo para acolhimento temporário das vítimas.

Mesmo com os avanços, a violência doméstica continua sendo uma questão alarmante no país. Segundo dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, o Brasil recebeu mais de 31 mil denúncias de violência doméstica ou familiar contra as mulheres até metade do ano passado.

Para denunciar casos de violência doméstica, é importante que as vítimas saibam a quem recorrer. “As denúncias podem ser feitas por meio do número 180, que é o canal da Central de Atendimento à Mulher, ou diretamente em delegacias especializadas em atendimento à mulher”, explica Galiazzo.

Homenagem

A Lei Maria da Penha recebeu esse nome em homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, vítima de violência doméstica que lutou incansavelmente para que o agressor fosse punido e para que as mulheres tivessem seus direitos respeitados e garantidos. Com 17 anos de história, a lei reafirma seu papel na promoção dos direitos das mulheres e no combate à violência doméstica, ressaltando a importância de políticas públicas e da conscientização da sociedade para o enfrentamento desse grave problema social.

Por Bruna Marques – Caderno Viver Bem

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