Mais de 250 comércios foram flagrados abertos após toque de recolher
Estabelecimentos abertos e festas clandestinas que estão acontecendo com frequência em Campo Grande durante o período da pandemia do coronavírus, colocam em risco a vida de pessoas que futuramente, podem precisar de leitos clínicos ou leitos de UTI, que já se encontram com taxas de ocupação entre 19% e 48%.
Dos leitos já existentes estão disponíveis 737 leitos clínicos adulto, 119 leitos clínicos pediátrico, 225 leitos de UTI adulto e 7 leitos de UTI infantis. Conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES), 100 leitos clínicos adulto; 6 leitos clínicos pediátrico e 119 leitos de UTI adulto estão em ampliação.
Alteração do toque de recolher não para campo-grandenses
Mesmo com toque de recolher passando para às 20 horas, a Prefeitura de Campo Grande continua recebendo diversas denúncias de aglomerações e desobediência da população. Somente neste fim de semana, 286 estabelecimentos comerciais, – considerados não essenciais -, se manteram abertos após o horário estabelecido.
De acordo com informações repassadas pelo prefeito Marquinhos Trad, durante live nesta segunda-feira (13), além dos estabelecimentos fiscalizados, 1400 pessoas foram orientadas a saírem desses locais e voltarem para suas casas e cerca de 845 denúncias foram feitas.
“Sinceramente a gente não consegue entender como tem pessoa que tem coragem de promover uma festa dessa e o pior, como é que tem público? É impressionante”, enfatiza.
“Ali no Parque dos Poderes tem pessoas alugando chácaras, alugando áreas de lazer, chamando para festa. É impressionante o número de garrafa de bebidas”, acrescenta.
Os índices de recolhimento mapeados no domingo (12) para Campo Grande foram de 46%. A taxa ideal para controle da doença é de 70%.
Marquinhos optou por alterar o horário do toque de recolher por 15 dias, passando de 23 horas para 20 horas. A medida começou a valer no dia 8 de julho e segue até o dia 19 do mesmo mês.
(Texto: Izabela Cavalcanti)
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