Campo Grande encerra julho com a marca de 10,1 mil casos do novo coronavírus na véspera da flexibilização do comércio, que libera o funcionamento de bares e restaurantes no município. A medida vai contra as solicitações realizadas por médicos e pelo Programa Prosseguir, que faz o estudo da situação dos municípios do Estado.
No levantamento publicado ontem (31), a Capital está na área de extremo risco, faixa preta. Só no último mês, foram 7,6 mil casos confirmados, o que representa 45% do registrado em todo o Estado. O programa aponta, pela segunda vez, que apenas a implantação de um lockdown pode para conter a disseminação do vírus.
De acordo com a infectologista e membro do COE (Centro de Operações Emergenciais) Mariana Croda, as medidas tomadas em Campo Grande seguem caminho inverso ao que vem sendo solicitado por especialistas, já que as medidas mais rigorosas implantadas pelo município não apresentaram o efeito desejado. “Neste
momento, a única forma de controlar o vírus de maneira rápida está nas medidas restritivas com o isolamento social.
A curva por semana epidemiológica continua com números elevados, mesmo após duas semanas das primeiras medidas mais restritivas tomadas, nós não tivemos o efeito desejado, que seria o achatamento da curva”, relatou.
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(Texto: Amanda Amorim/ publicado no site por Karine Alencar)