Em meio a pandemia, o artista multitalentoso, Begèt de Lucena lançou seu novo trabalho “Força Bruta” em um “eu tô pra me perder, eu tô pra me esquecer, Amor”. O clipe todo em tom vermelho já tem mais de 100 mil visualizações em seu canal no youtube. Aliás, o artista realizou um sonho antes da pandemia e atou um laço com seu ídolo: Ney Matogrosso. Ele compôs a música “Bolero de Crioulo” gravada junto com Ney. (Assista abaixo o clipe e absorva a letra)
Sobre a novidade, Begèt revela que a música representa um amor que viveu. Ele quer continuar desenvolvendo a ideia da nova música e conta ter deixado o lançamento de “Cigano” – primeiro trabalho feito em estúdio – o levar pelos caminhos naturais do disco e agora segue a sua novidade. “Tudo que escrevo são coisas que sinto vivo e vivi. Esta coisa retratada representa algo além da paixão. Que falo como falo de qualquer outra coisa. A Força Bruta representa este morrer de amor e continuar vivo. É o que quero falar. Estou muito feliz com a proporção do trabalho e quero continuar tratando deste assunto e divulgando esta música. Não estou prometendo, mas ela pode ser a música de trabalho de um novo disco”, revelou.
Durante este pandemia, Begèt reforçou seu eu que sempre foi de um artista que está à beira do abismo. Este sentimento pessoal é uma ferramenta para ser tocado pelas coisas e as pessoas. “Este isolamento me possibilitou mais fome deste abismo e entender melhor minha relação com as pessoas que me escutam, não frivolamente. Foi isto que este isolamento me permitiu: ser um artista com mais fome de escutar, saudade do palco, saudade de olhar nos olhos das pessoas e ser honesto com aquilo que faço”, avalia Begèt.
A produção, assim, também foi intensa. “Escrevi muita coisa por causa deste processo de estar comigo mesmo e internalizando o que dá margem para músicas novas. Aprendi a me conhecer melhor durante este período tendo que ficar mais sozinho comigo mesmo, mais em casa e experimentar tudo o que estão todos experimentando. De novo mesmo, foi lidar comigo e com minhas questões”, pontua.
Uma vida com Ney Matogrosso
Desde pequeno Begèt de Lucena tem admiração por Ney Matogrosso. Begèt sempre achou um planeta. Uma coisa absurda e, se buscar distante, sua primeira lembrança é da vontade intensa de estar mais perto de Ney e de poder consumir tudo que podia do artista consagrado.
“Eu escrevi ‘Bolero de Criolo’ e quando acabei, já achava a cara dele. Mandei este música para o Ney em algum momento por meio de uma rede social. A gente começou a conversar. Ele gostou e concordou comigo que parecia com ele. Neste período estava gravando meu primeiro álbum de estúdio ‘Cigano’ e ele aceitou o convite e gravou comigo”, recorda com carinho
Para Begèt não há nada comparável a esta experiência. “Poxa! Ter este presente do universo com o meu maior ídolo desde sempre, um dos maiores ídolos da minha vida, é semelhante a chegar perto de Deus. É isso que sinto”, confessa. Com a voz falhando e seguindo a embargar fica evidente o que Begèt diz.
“Fico muito emocionado toda vez que penso nisso porque passei um bom tempo – depois que a gente gravou e finalizou o trabalho – fiquei tentando entender o que aconteceu na minha vida para ter esta sorte, este presente do universo”, revela o impacto do acontecimento.
Eles mantêm contato até hoje. “Tenho muito orgulho e muita admiração. Uma das últimas coisas que fizemos antes da pandemia foi quando ele veio aqui em Mato Grosso do Sul e me convidou para abrir o show dele. Foi outro momento único. Nunca tinha imaginado estar lá e cantar no palco com ele. Isso é incrível”, conclui. (Veja abaixo a música gravada com Ney Matogrosso).
Parabéns ao jornal, com uma linha de trabalho diferenciada, oportunizando a apresentação da classe artística mostrar seus trabalhos! Sucesso