Indicação de Datena esquenta disputa presidencial. Esta confirmação de terceira via com o apresentador gera estresse em candidatos. A pressão para sair da situação e oposição nas eleições para presidência da República traz preocupação antes mesmo da pré-campanha.
A divulgação de que Datena será o nome contra a possível tentativa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do retorno do ex-presidente Lula (PT), tem exaltado os ânimos políticos.
Por isso, a ideia de fusão com o PSL – partido onde o apresentador do Brasil Urgente da Band se filiou – pode mudar os rumos políticos de 2022.
nota
Luciano Bivar, presidente nacional do PSL, explicou os rumores de fusão partidária com a sigla. Em nota, deixou no ar uma contínua abertura com a maioria dos partidos brasileiros, ainda mais agora com a confirmação de candidatura própria para 22.
Mas, não descartou nem confirmou a união partidária. Apenas reforçou Datena como principal nome para 22. “O PSL mantém excelente diálogo com a maioria dos partidos. Com a filiação do jornalista José Luiz Datena, nome expressivo na conjuntura política, e agora com sua pré-candidatura à Presidência da República, o PSL já decidiu seu rumo para a eleição de 22 com candidatura própria”, garantiu.
Assim, Bivar considera natural que os demais partidos com pautas convergentes se aproximem para “abrirmos essa discussão, porém jamais abriremos mão de nossos ideais liberais, defendidos desde nossa fundação. Qualquer avanço no sentido de fundir-se, por conseguinte, enfrentará esses e outros entraves”, avaliou.
passado
Por isso, no passado – final de 2019 – Bolsonaro procurou Datena para concorrer à prefeitura de São Paulo. Lidou com seus aliados já comprometidos com outros nomes e a resistência do próprio apresentador em deixar de ser apresentador.
Só o faria se fosse “O” candidato do Bolsonaro. Não aconteceu. No ano passado se filiou ao PSL, lembrou dos conselhos dados ao presidente sobre os ataques à imprensa e, conclui, que este não iria mudar a postura.
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