A 4ª reunião entre os representantes patronais e trabalhistas do comércio de Campo Grande, realizada hoje, mais uma vez encerrou-se sem um consenso a respeito do horário especial de Natal. Esse horário, que tradicionalmente já deveria estar em vigor desde o início de dezembro, seguindo o padrão de anos anteriores, ainda está pendente de definição devido à falta de acordo.
Carlos Santos, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (SECCG), expressou sua preocupação quanto à impossibilidade de implementar um horário especial de trabalho sem esse acordo. O impasse entre as entidades representativas dos comerciantes está dificultando o alinhamento com os trabalhadores.
As entidades patronais mostram resistência em conceder benefícios reais aos trabalhadores no contexto do fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que deveria estar em vigor desde 1º de novembro. Esta falta de entendimento está resultando em prejuízos mútuos, pois enquanto um lado não consegue realizar vendas, o outro não obtém as comissões provenientes dessas vendas.
Carlos Santos expressa seu lamento diante desse cenário de desencontro, ressaltando que ambos os lados estão perdendo oportunidades. Ele reforça o compromisso do SECCG em buscar um acordo justo que reconheça e valorize o empenho dos trabalhadores. Para ele, é crucial garantir que os esforços dos funcionários sejam devidamente reconhecidos e recompensados.
A expectativa é que as negociações continuem visando encontrar um ponto de equilíbrio que beneficie ambas as partes e permita a implementação do horário especial de Natal, proporcionando aos trabalhadores a devida valorização por seu empenho neste período crucial para o comércio. Acesse também: Servidores públicos municipais comemoram adiantamento do 13º salário
Com informações da assessoria
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