O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender nesta semana a criação de um novo imposto (sobre transações eletrônicas ou sobre “produtos do pecado” para reduzir a tributação que as empresas pagam sobre os salários dos empregados.
O ministro busca apoio à proposta de novo imposto enquanto negocia a votação de três propostas de reforma fiscal que tramitam no Senado. A desoneração dos salários é central na política desenhada por Guedes.
Embora o presidente Jair Bolsonaro tenha dito que a reforma tributária é prioridade, Guedes insistiu na estratégia que já foi rejeitada tanto pelo presidente como pelo Congresso em conversas com os senadores, segundo relatos obtidos pelo Estado de S. Paulo.
O imposto sobre “pecados” incidiria sobre produtos como bebidas alcoólicas, cigarros e alimentos processados com açúcar. Já o imposto sobre transações eletrônicas seria cobrado, sobretudo, das cinco grandes empresas de tecnologia: Google, Apple, Microsoft, Amazon e Facebook.
(Texto: Terra com João Fernandes)