O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, informou ontem (11), no Rio de Janeiro, que, houve crime ambiental, caso o óleo que atingiu as praias do Nordeste tenha partido de um navio, porque nenhuma embarcação informou a ocorrência de um possível vazamento perto da costa brasileira.
“Uma das possibilidades é que um navio, passando no Atlântico Norte, teve algum incidente ou acidente, e as correntes chegam ao litoral do Nordeste. E ali, em Sergipe e Pernambuco, uma parte das correntes vai para o Norte e outra vai para o Sul. É exatamente o que está ocorrendo. Então, estamos investigando esses navios e essas bandeiras”, disse.
O ministro reforçou que o governo brasileiro está investigando navios que trafegaram pelo Atlântico e podem ser a origem do óleo encontrado em praias do Nordeste desde setembro. Ele acredita ser pequena a possibilidade de o vazamento ter como origem um navio já naufragado, como chegou a ser cogitado por pesquisadores.
“Se aconteceu isso, e há grande possibilidade, se torna um crime ambiental, porque esses navios não informaram um possível vazamento”, afirmou.
Uma conclusão que as investigações já apontam, segundo disse, é que o petróleo não é brasileiro.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações de Agência Brasil)