Cerca de 3 mil pessoas entre trabalhadores do comércio e empresários promoveram ontem protestos na linha internacional de fronteira entre Pedro Juan Caballero e a cidade sul-mato- -grossense de Ponta Porã. O motivo é o elevado volume de demissões que soma 5 mil cortes de vagas, sendo quase mil apenas ontem em grandes hipermercados paraguaisaos como o Maxi e Fortis Atacadista.
Após o fechamento das fronteiras com o Paraguai no dia 24 de março deste ano, o governo anunciou ontem (22) a retomada em período de testes, por três semanas, das atividades comerciais na região da Ponte da Amizade, entre Ciudad del Este e Foz do Iguaçu (PR), em Salto del Guairá, perto de Mundo Novo (MS), em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), no dia 29 deste mês. Atualmente a decisão aguarda a assinatura dos presidentes do Paraguai, Mario Abdo Benítez, e do presidnete Jair Bolsonaro.
A decisão foi tomada após as manifestações dos comerciantes que contabilizaram a demissão de, pelo menos, cinco mil funcionários e o fechamento de no mínimo 60% das lojas. O segmento exige a definição de uma data para o retorno das atividades. Mesmo sem a confirmação oficial de que a fronteira com Ponta Porã será contemplada, e em cenário que o dólar alcança a marca de R$ 5,398 e o país registra 34.260 casos confirmados de COVID-19, dos quais 14.955 continuam ativos e 676 pessoas morreram, empresários estão na expectativa de que consigam vender os estoques parados no interior de suas lojas desde o início da pandemia.
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(Texto: Michelly Perez)