O dólar voltou a registrar pregão de forte volatilidade nesta sexta-feira (26), disparando em mais de 2% e fechando na máxima em um mês. O principal índice da Bolsa Brasileira, o Ibovespa, fechou em queda de mais de 2,4%, com bancos e Petrobras entre as maiores pressões negativas.
A moeda norte-americana à vista encerrou em alta de 2,58%, representando R$ 5,4652 na venda, maior valor desde 22 de maio (R$ 5,5739 na venda).
A cotação operou com ganhos durante todo o pregão. Na máxima, saltou 3,12%, a R$ 5,494, e na mínima subiu 0,76%, para R$ 5,3685.
Na semana, o dólar acumulou apreciação de 2,76%. É a terceira semana consecutiva de alta, período em que subiu 9,57%.
Já o Ibovespa encerrou o pregão em baixa de 2,24%, a 93.834,49 pontos. O volume financeiro somou R$ 23 bilhões. Na semana, contabilizou uma perda de 2,8%.
Apesar da semana negativa, o Ibovespa caminha para fechar mais um mês com valorização, ainda um reflexo ao forte fluxo de pessoas físicas para as ações brasileiras, que vêm aumentando sua participação no volume negociado desde março.
Até o momento, o Ibovespa acumula alta de pouco mais de 7% em junho, contabilizando um ganho de 28,5% no segundo trimestre, apesar de toda a volatilidade que a pandemia trouxe aos mercados financeiros.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações da Reuters)
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