Em mais um dia de sessão, o dólar cravou novo recorde histórico e fechou em alta de 0,71% nesta terça-feira (12), ficando apenas 4 centavos abaixo de R$ 5,90. O Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa, teve forte queda de 1,51% e ficou abaixo dos 78 pontos.
No decorrer do dia, a moeda norte-americana teve queda, mas ganhou fôlego na parte da tarde, embalado pelo recrudescimento das incertezas políticas locais em meio à piora nos mercados externos.
O dólar à vista fechou em alta de 0,71%, o que representa R$ 5,8657 na venda, novo recorde histórico nominal para um encerramento.
Na B3, o dólar futuro tinha alta de 0,94%, a R$ 5,8800.
O Ibovespa caiu 1,51%, a 77.871,95 pontos, na mínima da sessão, após superar os 80 mil pontos mais cedo. O giro financeiro somou R$ 22,7 bilhões.
Em Wall Street, o S&P 500 fechou em baixa de 2%, conforme agentes financeiros continuam contrabalançando os riscos de uma nova onda de contágio da covid-19 com a reabertura de atividade em várias regiões dos Estados Unidos, onde o vírus já matou 80 mil pessoas.
Ainda no cenário político, agentes financeiros também estão na expectativa do veto prometido por Bolsonaro da proposta que exclui categorias do congelamento de salário previsto aos servidores públicos. A medida está no projeto de auxílio a Estados e municípios aprovado pelo Congresso.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações da Reuters)