O dólar fechou em forte alta na sessão desta segunda-feira (8), ficando abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde 13 de março. O dia também foi de alta para o principal índice da Bolsa Brasileira (Ibovespa) que encerrou acima de 3%, acima de 97 mil pontos.
O Ibovespa fechou em alta pelo sétimo pregão consecutivo, na maior sequência diária de ganhos em mais de dois anos, encerrando com acréscimo de 3,18%, a 97.644,67 pontos. O volume financeiro somou R$ 32,69 bilhões.
A última vez que o Ibovespa subiu sete ou mais pregões consecutivamente foi em fevereiro de 2018 – fechou em alta por nove pregões. Apesar da forte recuperação frente à mínima do ano de 61.690,53 pontos, em março, o índice segue distante da máxima histórica intradia de 119.593,10 pontos apurada em janeiro.
De acordo com os dados mais recentes da B3, até o dia 4 de junho, a participação das pessoas físicas no segmento Bovespa era de 26,2%, contra 24,9% dos investidores institucionais e 43,9% dos estrangeiros.
O dólar voltou a cair forte ante o real nesta segunda-feira, renovando mínima em 12 semanas, em mais um dia de notável apetite por risco em todo o mundo diante de otimismo com a recuperação da economia global.
A moeda norte-americana à vista caiu 2,66%, a R$ 4,855 na venda, menor patamar desde 13 de março (R$ 4,8128).
Na B3, o dólar futuro de maior liquidez cedia 2,24%, a R$ 4,8610.
O mercado acelerou as vendas de moeda no fim da sessão ao mesmo tempo que o dólar ampliou as perdas no exterior e ativos de risco ganharam ainda mais tração, conforme prevalece no mercado percepção de que o pior da crise econômica causada pelo coronavírus já ficou para trás.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações da Reuters)