“Dia Livre de Impostos” amanhã leva corte no preço em shoppings, lojas de construção e cervejaria

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Arquivo/Jornal O Estado MS

A FCDL-MS (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas) de Mato Grosso do Sul organizou o “Dia Livre de Impostos” para esta quinta-fera (2), com a proposta de conscientizar a população sobre a alta carga tributária brasileira.

A campanha foi adotada nos três shoppings de Campo Grande – Pátio Central Shopping, Shopping Campo Grande e Shopping Bosque dos Ipês. Além disso, 66 lojas Gazin espalhadas em 65 cidades de Mato Grosso do Sul contam com o dia especial no comércio.

Em Dourados e na Capital, quatro lojas da Alvorada Materiais de Construção contribuem na retirada momentânea de impostos dos produtos, além de duas lojas com ramo de bebida, a Cervejaria Louvada e a 067 Vinhos também fazem parte da campanha.

Foto: @0explorador

No “Dia Livre de Impostos” de 2021, O Shopping Campo Grande registrou um volume de vendas de 44% no dia 2 de junho do ano passado. Todos os logistas que aderiram à campanha estão arcando com o tributo para contribuir na conscientização.

A campanha iniciada virtualmente conta também com publicações no perfil da FCDL se referindo aos valores de tributos em cima de produtos específicos como, por exemplo, o micro-ondas, que possui 35% de imposto no preço final. Nos informativos, estão também publicações sobre a parcela paga em imposto de perfumes, batons, vinhos e sapatos.

Foto: Marcos Maluf

O início do evento acontece na escola Desafio Educacional, que está trabalhando educação tributaria com os alunos há 60 dias. O colégio fica na rua Guia Lopes, no bairro Amambai, região do centro de Campo Grande.

Para a Presidente da Federação das CDLs Inês Conceição Santiago, “o projeto tem a proposta de formar um cidadão crítico, consciente e que possa com propriedade cobrar do estado tudo que envolve a qualidade de vida do brasileiro.”

Mercados e postos de combustíveis ficaram de fora da lista das empresas que participarão do “Dia Livre de Impostos”. “O setor de combustível passa por um momento delicado. Primeiro, devido à alta carga tributaria do setor, que tem padrão de 62% do tributo e, segundo, a instabilidade da Petrobras. Em razão disso, esse ano estamos sem nenhum posto de combustível participando.” Concluiu Inês.

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