O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (30) dados do Pnad, que apontam que a taxa de desemprego no Brasil atingiu 14,4% no trimestre encerrado em agosto deste ano, aumento de 1,6 ponto percentual frente ao trimestre encerrado em maio.
O número de brasileiros à procura de 1 posto de trabalho chegou a 13,8 milhões. São cerca de 1,1 milhão de pessoas a mais frente ao trimestre encerrado em maio.
A população desempregada subiu 8,5% (mais 1,1 milhão de pessoas) frente ao trimestre móvel anterior, de março a maio deste ano (12,7 milhões), e 9,8% (1,2 milhão de pessoas a mais) em relação mesmo trimestre de 2019 (12,6 milhões).
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (8,8 milhões de pessoas) caiu 5% (menos 463 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior. A queda foi de 25,8% (3 milhões a menos) frente ao mesmo trimestre de 2019.
A taxa de informalidade chegou a 38% da população ocupada (ou 31 milhões de trabalhadores informais). No trimestre anterior, a taxa foi 37,6% e, no mesmo trimestre de 2019, 41,4%.
De acordo com o estudo, o Brasil perdeu 12 milhões de postos de trabalho em 1 ano. A única categoria que teve aumento no número de ocupados no período foi a de trabalhadores do setor público.
A categoria dos empregados com carteira assinada teve perda de 3 milhões de postos nos últimos 12 meses.
Dos 10 grupos de atividade analisados pelo levantamento, o que reúne agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve aumento na população ocupada. A alta foi 2,9% no trimestre, o que representa 228 mil pessoas a mais trabalhando no setor.
No mesmo período, a população ocupada da indústria caiu 3,9%, perdendo 427 mil trabalhadores. Na construção, o cenário foi de estabilidade.
*Com informações do Poder 360
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