Mãe da vítima diz sofrer todos os dias pela falta da filha
Marcos André Vilalba Carvalho, 22, acusado de ter assassinado Carla Santana Magalhães, 25, foi condenado a 31 anos e 9 meses de prisão após ser julgado no Tribunal do Júri nesta sexta-feira (13), em Campo Grande. O juiz Aluizio Pereira dos Santos comandou o caso.
Ele foi acusado por feminicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, ocultação de cadáver e o crime de vilipêndio, pois ele teve relação sexual com Carla depois de morta.
A mãe da jovem, Ivanir Santana Magalhães acompanhou a sentença. Ela relatou que sofre todos os dias pela falta da filha e que Carla ficou como exemplo de punição aos autores de feminicídio no Estado, além da luta por justiça. Juntamente com 15 familiares, o júri aprovou a sentença dada contra o autor.
A defesa de Marcos, feita pelo advogado Sebastião Francisco dos Santos Júnior, alegou que seu cliente é doente e que vai provar a suposta insanidade. Já o autor, natural de Bela Vista, relatou ao juiz que naquela data agarrou a vítima pelo pescoço e a arrastou para a casa dele. No imóvel, ele a estuprou e acabou matando Carla esfaqueada, deixando o corpo escondido por três dias no próprio endereço.
Entenda o caso
Carla foi achada morta no dia 3 de julho de 2020, na esquina da casa onde morava e também da casa de Marcos, no Bairro Tiradentes. Durante a fase de inquérito, Marcos André, natural de Bela Vista, disse que matou a jovem porque ela ignorou um cumprimento dele. Pelo vilipêndio do cadáver da vítima, ele pegou 1 e 9 meses. Acesse também: ‘Maníaco da Moto’ é indiciado por atacar 20 mulheres na rua
(Com informações do repórter Itamar Buzzatta)