Quando soube que a mãe estava internada diagnosticada com COVID-19 e 70% dos pulmões comprometidos, o analista de suporte e estudante, Raphael Diógenes, criou a vaquinha virtual para ajudar nos custos em uma medicação, que está ajudando na recuperação da sua genitora, Profª Maria das Dores, 58 anos. Para ajudar, clique aqui. Há um valor mínimo de doação neste formato, por isso, ele também disponibilizou o pix dele( Conta Nubank/ pix: 006.283.882-25/Titular: Raphael dos Santos/Banco: Nu pagamentos)
“É meio difícil falar disso porque é a primeira vez que me vejo nessa situação. Quando soube que era minha mãe, quando soube o valor dos medicamentos, pensei: tenho que dar a minha vida porque se fosse eu minha mãe daria a vida dela por mim. Mas, nem que fosse um milhão de reais, eu ia atrás fazer esta corrente do bem ao meu lado. Meus amigos, familiares, de pessoas que nem conhecia, de fora do Brasil, de outros estados e cidades e a gente precisa juntar os 25 mil”, conta. O valor está acima por conta da cota do site, que retém um valor da arrecadação.
A medicação é Actemra que possui Tocilizumabe ou atlizumabe desenvolvido pela Hoffmann-La Roche e Chugai é um anticorpo que atua bloqueando os receptores de interleucina 6, uma substância responsável pela maioria das manifestações clínicas da artrite reumatoide e que se mostrou eficaz em alguns casos como da mãe do Raphael que já apresenta melhoras. Ela está internada no Hospital Regional, onde a irmã do Raphael, Stéfane Faena, trabalha, em Vilhena -RO. Sua mãe vinha passando há algumas semanas com falta de ar, dor cabeça e cansaço rápido. Foi quando a Stéfane foi buscá-la.
Caso
Raphael conta que como era caso de emergência, a irmã, que é fisioterapeuta, conseguiu levar a mãe de Cuiabá para Vilhena e a medicação veio de outro hospital de Rondônia, em Ji-Paraná. Foi um tio de Raphael que fez empréstimo para resolver a situação. O remédio foi pedido no domingo e chegou na segunda já sendo ministrado na profª Maria das Dores. Ele lembra mais uma vez do momento que soube da situação.
“Assim que soube que estava bem grave fiquei desesperado e ainda estou, mas estou mais calmo porque ela está medicada. Quando chegou a medicação, minha irmã pediu para fazermos a vakinha por causa do empréstimo feito pelo meu tio. A partir de então começou minha correria para pagar meu tio por conta dos remédios da minha mãe. Eu sou analista de suporte e eu não tenho condições de pegar um empréstimo neste valor”, pontua.
Raphael lembra que a medicação não é regulamentada ou regularizada para esse objetivo, mas teve sucesso em alguns casos, porém também não foi direcionada pela OMS como medicação para tratamento de COVID. “A gente comprou na esperança de suprimir a ação do vírus nos pulmões da minha mãe e hoje já houve potencial melhora”.
Os contatos Raphael Diógenes Pereira Lima dos Santos [email protected] (67) 98155 8067 @raphaxscxs (Instagram) Stéfane Faena Pereira dos Santos [email protected] (69) 98476 0601 @dra.stefanefaena (Instagram).
Raphael e a família são de Rondônia. Ele é de Ariquemes. A mãe foi morar em Cuiabá há alguns anos. Ele veio para Campo Grande bem antes, há sete anos, fazer faculdade.