As obras de revitalização e implantação do corredor do transporte público da Rua Rui Barbosa começaram em junho do ano passado e, agora, passados quase 11 meses, a via já está ganhando cara nova, entretanto o corredor exclusivo para o transporte coletivo não será em toda a sua extensão, 7 km, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) até a Avenida Rachid Neder.
Isso porque as cinco estações de pré-embraque com a faixa exclusiva para os ônibus estarão no trecho entre a Rua Quintino Bocaiuva e a Avenida Mato Grosso. Nos demais trechos, segundo o secretário de infraestrutura, Rudi Fiorese, não haverá faixa exclusiva e os pontos seguirão do lado direito da via.
“Igual o corredor da Brilhante, inaugurado recentemente, com o ônibus transitando pelo lado esquerdo e com uma faixa de uso exclusivo, será apenas nesse trecho onde ficarão espalhadas as estações de embarque e desembarque”, explicou.
Robson Strengari, gerente do Consórcio Guaicurus, concessionária responsável pelo transporte público na Capital, garantiu que apenas esse trecho como corredor exclusivo não vai ajudar.
“Se for realmente conforme estamos sabendo e apenas em um curto trecho não vai ajudar em nada. Ajudaria se nos outros trechos da Rui Barbosa tivesse a faixa exclusiva, como acontece em outras cidades, como São Paulo”, disse.
O gerente afirmou ainda que o consórcio é favorável à implementação de faixas exclusivas em outros pontos da cidade. “Não precisa de fazer obras como essas que estão sendo feitas, dá para ter agilidade apenas com faixas de uso exclusivo dos ônibus”, assegurou,
De acordo com Rudi, as estações devem começar a ser instaladas ainda neste mês. Já o prazo para conclusão para setembro. “Acredito que em setembro a gente encerre”, declarou. O que daria o prazo inicial da prefeitura de 15 meses de obra. Além do recapeamento, estão previstos na Rui Barbosa instalação de mobiliário urbano, lâmpadas de LED, paisagismo, acessibilidade, câmeras de videomonitoramento, semaforização inteligente, wi-fi gratuito, microdrenagem e padronização de calçadas.
Outros corredores
Anterior ao projeto da Rui Barbosa, a prefeitura começou a implementação dos corredores da Bandeirantes e da Bahia, entretanto a obra está paralisada há um bom tempo. Nas duas vias foram feitas a drenagem e o recapeamento; faltam ser instaladas as estações de pré-embarque, sete na Avenida Bandeirantes e quatro na Rua Bahia.
Conforme o secretário de Infraestrutura, a empresa desistiu da licitação em razão do preço do ferro, que subiu muito entre a assinatura do contrato e o início das obras. “Vamos abrir uma nova licitação, acredito que no máximo até o mês que vem devemos lançar. A mesma empresa fara as 11 estações”,
afirmou.
As estações das duas vias, Bandeirantes e Bahia, foram licitadas junto com as espalhadas no corredor das ruas Brilhante e Guia Lopes, primeiro a entrar em funcionamento após dois anos de obra. O corredor foi inaugurado no mês passado.
Na Bandeirantes as estações serão implantadas entre as ruas Nova Bandeirantes e Campinas; Manoel Cavalcante Proença e Hermenegildo Pereira; as ruas Sebastião Maluf e Tenente Antônio João; Caiapós e Argemiro Fialho; entre a Salgado Filho e Rua Brilhante e entre a Paissandu e 26 de Agosto.
Já na Bahia serão quatro estações de pré-embarque de ônibus, nas esquinas com as ruas da Paz; Rua Antônio Maria Coelho; Rua das Garças e Rua Amazonas.
Outro corredor que também está com as obras paralisadas é o da Avenida Marechal Deodoro. Rudi garantiu que as obras devem ser retomadas até o fim deste mês. “Ela está parada desde o começo do ano por conta de adequações no projeto na parte da fundação das estações de pré-embarque.”
O corredor do transporte coletivo ligará o Terminal Aero Rancho com o centro da cidade, passando pelo Terminal Bandeirantes. O projeto prevê a implantação de quatro estações de pré-embarque, entre as ruas Tabira e Visconde de Suassuna; entre a Avenida Panambi Vera e a Rua Guaraí; entre as ruas Roney Paim Malheiros e Tenente Antônio João Ribeiro. A última estação será entre as ruas Eduardo Contar e Túlio Alves Quito. Acesse também: População aumenta risco de endividamento comprando alimentos no cartão de crédito
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[Por Rafaela Alves, Jornal O Estado de MS]