Contrariando os motoristas, Agetran afirma que estacionamento rotativo é necessário

Divulgação: Governo do Estado
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Por Rafaela Alves, Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul

Desde o último dia 22 de março que o contrato vigente com a FlexPark, empresa responsável pelo estacionamento rotativo da área central, foi encerrado. Já no outro dia, 23 de março, os motoristas não precisaram mais pagar para estacionar, podendo causar ainda mais a indisponibilidade de vagas, problema recorrente da região.

No entanto, para os usuários, a dificuldade em encontrar uma vaga indefere de pagar ou não. O funcionário público Zenilson Sodré afirmou que, na maioria das vezes que foi até o Centro, teve de estacionar em estabelecimentos privados.

“Nunca tem vaga e você precisa colocar seu carro em um estacionamento particular e pelo preço, dependendo do que venho fazer , acabo optado por ir no shopping”, assegurou.

Entretanto, o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine Bruno de Lima, explicou que o serviço ajuda, justamente, em relação às vagas, em razão da rotatividade. Já que o carro não pode ficar estacionado por mais de duas horas no mesmo local.

“Totalmente necessário o estacionamento rotativo. Não tem cidade do porte de Campo Grande que não tenha essa necessidade e para o comércio ele é altamente positivo. Porque o que acontece quando você não tem o estacionamento rotativo em área central, é que o trabalhador deixa o carro estacionado em uma das vagas durante toda sua carga horária”, esclareceu.

Sobre a nova licitação, Janine ressaltou que ainda não tem data para que seja lançada, mas que está sendo feito o termo de referência pela Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande).

“Depois do termo pronto que monta o edital para poder abrir a licitação. Acredito que ela seja lançada no segundo semestre”, disse.

O contrato com a FlexPark, empresa responsável pelo estacionamento rotativo, tinha 20 anos. Ele foi firmado para prestação de serviço por dez anos, podendo ser renovado por mais dez, o que ocorreu. Então, segundo o diretor-presidente, era um contrato muito antigo.

“Não havia possibilidade de estender mais, era um contrato com padrões antigos. Temos modelos com mais tecnologia, agora vamos para modernidade”, enalteceu.

Vale ressaltar que os valores das tarifas dos serviços do estacionamento rotativo adquiridos pelos usuários, e que não foram utilizados até o dia 22 de março, vão permanecer válidos.

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