Recursos contra aumento de 6,9% para clientes da Energisa no Estado sequer foram julgados pela Aneel
“A gente vai trabalhar para pagar só a conta de luz?”, questiona o comerciante Milton Contrera, da lanchonete Hora do Salgado, localizada na Avenida Mato Grosso, ao reagir sobre o aumento de 6,9% aplicado a partir de hoje (1º) pela Energisa na tarifa de energia elétrica.
Ele é apenas um dos comerciantes da Capital que, junto com consumidores, lamentaram o reajuste em um dos momentos mais graves da pandemia da COVID-19. Até ontem (30), o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde contabilizava a confirmação de 7.965 casos e a marca de 83 mortes.
O empresário Milton Contrera afirma que a conta de luz de seu pequeno estabelecimento se aproximam dos mil reais. Com o aumento, aliado à queda nas vendas, a situação só tende a ficar ainda mais difícil.
“Cada 1% já é um aumento. Temos de trabalhar para manter nossa casa. Ainda mais agora, em um momento como este, eles não deveriam aumentar mais. Se já era difícil antes da pandemia, imagina agora que não temos movimento em nossa lanchonete. Realmente tem se tornado cada vez mais difícil continuar”, contou o empresário com uma conta de R$ 884 nas mãos.
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(Texto: Michelly Perez/ publicado no site por Karine Alencar)