A partir da próxima segunda-feira (6), boa parte do setor de serviço e o comércio varejista de Campo Grande, que está com suas atividades suspensas desde o último dia 21 de março, voltará a funcionar, seguindo uma série de recomendações que visam evitar aglomerações e preservar o distanciamento mínimo de 1,5 metro.
Além de medidas para reforçar a higienização do ambiente e disponibilidade de álcool em gel para os clientes. Na primeira semana, o horário de funcionamento vai das 9h às 16h30.
A partir de segunda-feira, reabrem as oficinas mecânicas, auto elétricas, concessionárias de veículos, floriculturas, livrarias, além do comércio varejista de um modo geral, lojas de roupas, confecções, armarinhos, eletrodomésticos, além de toda área de serviços (escritórios de contabilidade, imobiliárias, Advocacia).
Decreto publicado nesta sexta-feira (3), em edição extraordinária do Diário Oficial, estabeleceu o plano de diretrizes para o enfrentamento da COVID-19 nas atividades econômicas e sociais de Campo Grande. O plano, com base em critérios de biossegurança, define o calendário para reabertura gradativa das atividades comerciais, classificadas numa escala de 0 a 5, levando em conta a possibilidade (por conta das suas características) sendo maior ou menor de manutenção das condições de isolamentos social.
Os segmentos com pontuação 4 e 5, aqueles que por suas características, avaliou-se ser possível adotar medidas para evitar aglomerações, retomam suas atividades na próxima semana. De imediato está autorizado o funcionamento de serviços na área de saúde, como consultórios médicos, odontológicos, fisioterapia.
Continuam proibidos os eventos artísticos, culturais, esportivos; bailes, o funcionamento das academias em geral, clubes de lazer; shopping centers e os estabelecimentos situados em galerias, além dos bares com entretenimento. Parques, locais de lazer e convivência, públicos ou privados, continuam fechados.
No próximo dia 13 serão reabertas as atividades classificadas com pontuação 2 e 3, em que foram incluídos o mercadão e o camelódromo. Terão de apresentar um Plano de Contenção de Riscos (biossegurança), que deve demonstrar como se dará a adoção de medidas eficazes para evitar a disseminação do vírus no seu funcionamento.
(Texto: João Fernandes com assessoria)