Comércio ilegal de linha chilena é culturalmente praticado nos bairros afastados da Capital

Foto: Berlim Caldeirão Jesus
Foto: Berlim Caldeirão Jesus

Ao longo da última semana, a equipe O Estado Online apurou na região norte e sul de Campo Grande para preparar um material, de um “jeitinho” bem escondido, mostrando o comércio ilegal de linha chilena ainda é facilmente praticado na Capital.

Na região do bairro Nova Lima, durante questionamento sobre a procura da linha, um comerciante que não quis se identificar questionou para quem seria o material e se era para comércio. Logo em seguida, após abrir uma gaveta escondida lá estava uma variedade de cores. No estabelecimento, a linha de 100 metros custa R$ 6, enquanto a de 200 metros sai por R$10.

Foto: Berlim Caldeirão Jesus

Com poder de corte quatro vezes maior que o cerol, a linha chilena é feita industrialmente e seu poder de corte é tão elevado pois à linha original são adicionados pó de quartzo e óxido de alumínio.

Já no bairro Los Angeles existe uma loja especialmente de vendas de itens de pipa e, para driblar a fiscalização, o proprietário que preferiu não se identificar, aborda o cliente dizendo que pode vender a linha chilena do seu próprio consumo. Porém, caso o cliente deseje comprar mais da linha ilegal, ele poderia encomendar lá mesmo.

A Polícia Militar informa que o uso do cerol é crime. Em casos de crianças ou adolescentes envolvidas, estes podem ser apreendidos e encaminhados às autoridades competentes. Já o adulto que fizer uso do cerol será conduzido, junto ao material, até a autoridade judiciária, podendo até mesmo ser preso.

Com informações do repórter Marcos Maluf

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